sexta-feira, 30 de maio de 2008

ROCK

NEW MODEL ARMY - "The Ghost Of Cain" (1986)

Formada no subúrbio industrial de Bradford em 1980, o trio roubou seu nome homônimo do exército revolucionário inglês do século 17, cujos membros eram conhecidos como "levellers" (niveladores ou igualitários) pois pregavam um modelo de sociedade sem diferenças sócio-econômico-cultural. A sonoridade da banda passeia entre o post-punk, folk rock, indie rock, gothic rock, rock noir e eventualmente o metal.
Uma das bandas mais inflamadas e estimulantes de todos os tempos, o NMA é o elo perdido entre o Clash e o Rage Against the Machine, fazendo de suas canções verdadeiros hinos libertários, pois seus integrantes são esquerdistas e politizados até a medula...
"The Ghost Of Cain" contém todos elementos que sintetizam a música praticada pela banda: crueza, boas letras, baixo no comando e belas melodias de voz. A canção Hunt mereceu um cover do Sepultura no álbum Chaos A.D. de 1993.
Indispensável na discoteca de qualquer rockeiro que se preze.

1. The Hunt
2. Lights Go Out
3. 51st State (veja o vídeo aqui no post)
4. All Of This
5. Poison Street
6. Western Dream
7. Lovesongs
8. Heroes
9. Ballad
10. Master Race
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JOHN FRUSCIANTE - "To Record Only Water for Ten Days" (2001)

Este é o terceiro disco solo do guitarrista John Frusciante, depois dos obscuros Niandra LaDes and Usually Just a T-Shirt e Smile From the Streets You Hold.
Se há discos de verdadeira catarse, de desvio de muitos graus em relação a trabalhos anteriores, de caminho na direcção da luz, To Record… tem de constar da lista. Este álbum marca a recuperação de John Frusciante das drogas, com um título que remete à pureza: durantes as gravações, só água e com apenas guitarra, voz e baterias eletrônicas primárias, no melhor estilo low-fi.
Recomendado.

1. Going Inside (veja o vídeo aqui no post)
2. Someone's
3. The First Season
4. Wind Up Space
5. Away & Anywhere
6. Remain
7. Fallout
8. Ramparts
9. With No One
10. Murderers
11. Invisible Movement
12. Representing
13. In Rime
14. Saturation
15. Moments Have You
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quarta-feira, 28 de maio de 2008

BIOGRAFIA - JOHN FRUSCIANTE

Nascido em New York em 05/03/1970, a atividade musical de John Anthony Frusciante recebeu impulso aos nove anos quando descobriu a guitarra e o punk. Após o divórcio de seus pais mudou-se para o Arizona e encontrou na liberdade o caminho para viver em função da música. Com 15 anos de idade assiste ao seu primeiro show do Red Hot Chili Peppers em Los Angeles e daí em diante sua vida tomaria outro rumo. Após esse show, John fica fascinado com a capacidade de Hillel Slovak (primeiro guitarrista dos Peppers que morreu de overdose de heroína).

Com 16 anos saiu de casa, mudou-se para Los Angeles e passou a conviver com artistas locais, o que lhe proporcionou contato com músicos como Flea, o baixista de sua futura banda, os Red Hot Chili Peppers.

Foi logo após uma jam entre Flea, Frusciante e o ex-baterista dos Dead Kennedys, D.H. Peligro, que o baixista convidou o garoto-prodígio a integrar o cargo deixado pelo falecido Hillel Slovak. Influenciado principalmente pelo punk de bandas como Black Flag e The Clash e por guitarristas mais expressivos como Jimi Hendrix e Jimmy Page, John trouxe aos Peppers um misto de suas influências devidamente adaptadas para o funk californiano, bastante direcionado pelo estilo deixado por Slovak, de quem sempre declarou ser fã assumido. Sua chegada à banda foi o primeiro passo para que o quarteto começasse a galgar degraus rumo ao mega-estrelato, além de marcar a repentina mudança na história de seus dezoito anos.

Red Hot Chili Peppers


"Mother's Milk", disco em que estreiou, rompeu as barreiras do underground e transformou os Red Hot Chili Peppers em candidatos à nova grande banda a habitar o universo do mainstream. Faixas como "Higher Ground" e "Knock Me Down" (homenagem à Hilel Slovack) eram a trilha ideal para que os californianos exercessem sua postura descolada aos olhos do público. Tanto que, quando entraram em estúdio para gravar o sucessor de "Mother's Milk", receberam uma quantia considerável da gravadora Warner para deixá-los confortáveis o suficiente para criar "o" disco. E foi exatamente o que a banda construiu.

"BloodSugarSexMagik", de 1991, foi o álbum que jogou a banda nas alturas, local de onde nunca mais saiu. Recheado de funk e estilo, os rapazes conseguiram sintetizar todas as qualidades que tinham como quarteto, entregando um disco com muito feeling, atitude e amadurecimento sonoro, um clássico do rock'n'roll. Fruscianteconcentrou-se nas guitarras intuitivas, inaugurando uma série de timbres e características que tornariam-se marcas registradas em sua música, ponto fundamental na consagração artística e reconhecida qualidade musical do novo disco.

"Bloodsugarsexmagik" fez com que o quarteto parasse na ponta da língua do público, colocando-os em turnês gigantes e em todas as formas de mídia possível. O que deveria tornar-se o maior motivo de comemoração e realização pessoal do músico acabou enveredando para mais um lamentável caso de síndrome negativa do rock 'n' roll: Frusciante encontrou sérias dificuldades para lidar com as conseqüências do sucesso.


Fundo do poço


Já eventual usuário de heroína durante a turnê de "Bloodsugarsexmagik", o guitarrista anunciou sua imutável decisão de abandonar o barco, fazendo um último show no Japão sob apelo da banda. Assim que liberado, John retornou para a California, onde entregou-se à reclusão e ao uso constante de heroína, fato que veio determinar os seis anos seguintes de sua vida. Ele raramente saia de sua mansão (a mesma onde os RHCP gravaram o álbum Bloodsugarsexmagik), chegou a dedicar-se brevemente à pintura e à música de forma pessoal, buscando uma saída para seu vazio existencial.

Seu álbum de estréia em carreira solo, "Niandra LaDes And Usually Just A T-Shirt" saiu pela gravadora de Rick Rubin, American Recordings, em 1994, composto por faixas gravadas em simples gravadores de 4 trilhas dos tempos de "Bloodsugarsexmagik". O material mostrava um John diferente do até então conhecido, sua música abrangia tortuosos caminhos experimentais, claramente conduzidos pela influência do uso de químicos. A música estruturada de antigamente saiu do foco e tomava espaço a gravação de melodias desconexas, solos invertidos, sujeira e vocais inteligíveis. A música era para ele e mais ninguém, o que confirmava dificuldade de encaixar seus âmbitos artísticos no formato convencional exigido pela banda que abandonara.

John largou a música e os pincéis, passando os dias trancado em casa, vivendo as alucinações que a heroína lhe proporcionava. Sua mansão em Los Angeles era reduto de figuras recrimináveis em meio à uma grande bagunça - as paredes grafitadas mencionavam mensagens do tipo "Meus olhos doem". O local de odor pútrido e ambientação obscura teve de ser abandonado quando o dinheiro não mais existia para cobrir o seu aluguel.

John passou a viver em hotéis, sem paradeiro fixo, uma vez que era expulso dos estabelecimentos quando não conseguia cumprir com os compromissos. Quando sua renda estagnou, recebeu a oportunidade de lançar um novo disco solo através do selo independente Birdman, de David Katznelson. Frusciante viu na verdade uma chance de arrecadar mais dinheiro e manter seu vício em heroína. "Smile From The Streets You Hold" saiu em 1997, com material oriundo de sessões do disco-solo anterior e outras sobras (gravação de John aos dezessete anos e algumas participações obscuras de seu já falecido amigo River Phoenix), uma vez que o artista não vinha produzindo música há algum tempo. O disco carregou consigo uma áurea maldita, ainda mais obscuro e dilacerado que seu antecessor, traduzindo como poucos discos a lamentável situação psíquica em que se encontrava seu criador. John possui várias cópias desse cd em sua casa, pois tem vergonha deste trabalho, segundo ele mesmo, o álbum só serviria para sustentar seu vício com a heroína.

A escolha de John deixou sua condição moral e física no limite, sendo que, no auge do declínio, John já não tinha mais dentes, extraídos para evitar uma infecção fatal em seu corpo. Sua falta de higiene e total abandono de seu corpo esquelético retratavam a condição lastimável de usuário de drogas... Suas tatuagens foram distorcidas pelos abcessos resultantes do uso imprópio de agulhas. Seus cabelos já quase não existiam e suas unhas faziam parte do passado. Ele já não consumia mais alimentos sólidos, reduzindo sua dieta a substâncias líquidas geralmente utilizadas por doentes e idosos.

Estes lamentáveis fatos vieram à tona em uma reportagem do jornal L.A. Times, em que Frusciante se deixava retratar indiscriminadamente pelo repórter, e justificava sua escolha de vida, pela oportunidade que a droga lhe concedia para entrar em contato com "outras dimensões". Declarava-se pronto para a morte, incapaz de reconhecer-se como indivíduo longe da heroína, que, segundo ele, "dava-lhe aquele brilho nos olhos". Foi o passo final para que pessoas de fora fizessem-no mudar de rumo.



Volta por cima

Quando o respeitado guitarrista dos Red Hot Chili Peppers Dave Navarro abandonou a banda em 1997, o espaço mais instável do quarteto mais uma vez precisava ser preenchido. Flea, ciente dos esforços concentrados em John para que o mesmo abandonasse seu vício em clínicas de reabilitação, reaproximou-se do ex-guitarrista e sugeriu a possibilidade de seu retorno e conseqüente reunião do que foi a melhor época da banda. Os Chili Peppers vinham de um álbum irregular, "One Hot Minute", buscando uma peça que lhes garantisse estabilidade. John recebeu a proposta como uma nova oportunidade de reencontrar suas aspirações musicais, de recuperar-se como indivíduo e resolver os problemas financeiros criados a partir de seus anos errantes.


Em 1998 a Warner Bors. lançou "Californication", um grande sucesso comercial dos Red Hot Chili Peppers. O novo disco popularizou ainda mais o quarteto, graças às melodias acessíveis e abordagem radiofônica de muitas músicas. Com técnica bem mais simplória, as guitarras apostavam firme no lado emocional, fazendo com que a música funcionasse ao mesmo tempo comercialmente e artisticamente. Daí para diante, o seu trabalho nos Peppers destacou-se pela abordagem iluminada em canções notoriamente pop, transcorrendo pelo funk e pelas baladas certeiras.

Renovado e reconfortado pela aprovação de seu trabalho em "Californication", sua veia artística paralela foi devidamente nutrida quando a Warner concedeu-lhe a oportunidade de lançar seu terceiro disco solo, chamado "To Record Only Water For Ten Days". Longe da atmosfera sombria e esquizofrênica de seus dois discos anteriores, o novo trabalho revelava uma faceta até então desconhecida do rapaz.

Ainda adepto do lo-fi (o disco é uma coleção de canções em 8 canais), as músicas trafegavam por um curioso caminho pop, construído com guitarras, teclados e bateria eletrônica. Com sua voz combalida e dicção atrapalhada, ele finalmente cantava letras coerentes que primavam pela excelência melódica, assim como a estrutura de suas músicas. O disco que revela todas suas genialidades musicais, em um formato áspero e pela escolha da produção insignificante, mas igualmente belo pela concepção das canções. Frusciante teve espaço total para explorar seu brilhantismo,em uma linguagem acessível para os ouvintes de rock e reconfortante para seus anseios pessoais.

Em 2002, John autorizou a publicação em seu website de uma série de canções em formato MP3, sobras de seu terceiro disco, que em nada perdiam em termos de qualidade se comparadas às oficiais. O conjunto de músicas foi convencionado como o quarto disco da sua carreira solo, nomeado por um fã como "From The Sounds Inside", distribuído gratuitamente.

Após mais um período de sucesso massivo no Red Hot Chili Peppers (o disco "By The Way", de 2001, repetiu o êxito de "Californication" e apresentou novidades sonoras do quarteto), John entrou em estúdio para gravar seu quinto disco solo, "Shadows Collide With People". Lançado em fevereiro de 2004, o álbum apresentou diferenças significativas na maneira como foi conduzido e no formato que pretendeu assumir. Pela primeira vez, contou com a parceria de outro músico (Josh Klinghoffer) e com participações externas (Flea, Chad Smith e Omar Rodriguez-Lopez). O som rudimentar foi substituído por músicas bem produzidas e meticulosamente dimensionadas, sugerindo que a carreira solo poderia tomar rumos mais populares. Bem recebido pelos fãs, principalmente os de sua banda "oficial", o álbum serviu como um convite para que um público maior descobrisse as melodias irresistíveis de Frusciante.


Projetos Experimentais


A escapada para um ambiente mais convencional encerrou rapidamente, quando alguns meses depois seu website John divulgou um plano audacioso: seriam lançados seis novos títulos em sua discografia, num espaço de seis meses. Dessa vez, a Record Collection, uma subsidiária da Warner Bros., acolheria seus lançamentos.

"The Will To Death": primeiro da série, mostrando que Frusciante era um caldeirão de idéias. Este álbum é calcado nas sonoridades 70's, com clara influência de artistas como a cantora Nico.

"Automatic Writing": com participações de Joe Lally (Fugazi) e Josh Klinghoffer , possui muitos trechos instrumentais apostando nos climas e na experimentação, fruto de sua recente identificação com a música progressiva.

"DC EP": com produção do lendário Ian MacKaye, da banda Fugazi, o pequeno EP vinha com uma proposta um pouco mais simples, com uma interessante produção terceirizada.

"Inside Of Emptiness": é o projeto mais pesado e rock'n'roll. Riffs aos borbotões, muita aspereza e corrosão.

"A Sphere In The Heart Of Silence": mostra toda a influência de artistas eletrônicos como o Kraftwerk, além de um de seus principais interesses: os sintetizadores. O resultado em vezes se aproxima da fase Kid-A do Radiohead.

"Curtains": é a cartada final do projeto. É um disco acústico, recheado de violões e, principalmente, vocais em diversas camadas, com letras bastante melancólicas e prrimorosas melodias.

John Frusciante pode hoje em dia representar pouco para muitos fãs da banda Red Hot Chili Peppers e talvez não seja tão reconhecido porque ainda está vivo, e no mundo do rock mais vale um morto do que 10 vivos...

Então antes que John faça parte da constelação que já ocupa o universo, temos que aproveitar seus momentos de criação e adicioná-los em nossas vidas como mais uma lição: de que podemos errar como sempre erramos, mas que também aos poucos podemos ter de volta toda nossa energia e compartilhá-la com aqueles que permanecem ao nosso redor, com um simples instrumento na mão ou uma idéia.

Fontes : Muzplay - Coluna Kick Out The Jams (Adriano Moralis) ; Dying Days (Vicente Moschetti)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

SURF MUSIC

THE MERMEN - "Amazing California Health and Happiness Road Show" (2000)

É um trio de San Francisco,CA formado em 1989. O nome da banda é inspirado em uma música do Jimi Hendrix e faz uma surf music old school 60's, mas com guitarras psicodélicas, recheadas de blues e rock progressivo.
Nota-se no guitarrista Jim Thomas uma gama de influências: Dick Dale, Django Reinhardt, Ravi Shankar, Neil Young, Clarence White e claro, seus heróis locais, os Dead Kennedys.
Em cada faixa há um pouco de todos estes nomes citados acima, com devida atenção para "Unto The Resplendent", a cítara de "White Trash Raga " e a guitarra espacial a la Pink Floyd em "Burn".
Altamente recomendado...

1. Unto The Resplendent
2. White Trash Raga
3. Merry Go Round
4. Miki's Lush Beehive
5. Sway
6. Walking The Peach
7. Emmylou Rides Clarence West And Then South
8. To Be Naked And French Is Always Hard
9. Bare White
10. Little Stinky Kitty
11. Sponge Cookie
12. Heart Beatitude
13. Burn Intro
14. Burn

Dividido em 2 partes, pra não pesar na sua:
DOWNLOAD1
DOWNLOAD2


THE ORIGINAL SURFARIS - "Bombora!" (1963)

A banda foi formada na década de 60 em Orange County, California e inicialmente chamava se apenas Surfaris. Na mesma época, outra banda também chamada Surfaris emplacou o famoso hit chamado "Wipe Out" e através de um injusto processo judicial, mudaram o nome do grupo para The Original Surfaris.
Para confundir ainda mais as coisas, neste álbum os The Original Surfaris, inadvertidamente, lançaram também uma canção chamada "Wipe Out" (mas sem nenhuma semelhança com o hit dos Surfaris).
Em Bombora há guitarras pesadas que lembram muito Dick Dale, acompanhadas de sax e piano. Um álbum que vc deve ter na sua coleção de Surf Music, sem dúvidas...

1. Bombora
2. Vesuvius
3. Surfari
4. Down Under
5. Surf Angel
6. Intoxica
7. Wipeout
8. Beep Beep
9. Latina'ia
10. Church Key
11. Board-Walk
12. Steel Pier
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P.S.: Estes álbuns foram dicas do Badseed (assim como vários outros postados na Brigada), apreciador de boa música e que colabora para tornar este humilde espaço cada vez mais eclético...Thanks !!!

COUNTRY

WAYNE HANCOCK - "Tulsa" (2006)

Bebendo na fonte do honky tonk,western swing, blues, rockabilly e do country tradicional este texano também conhecido com "The Train" começou a compor aos 12 anos e prefere chamar sua original mistura de juke joint swing.
"Tulsa" contém um pouco disso tudo: músicas com altas doses de blues, jazz ,rockabilly e claro, country music pontuados por ótimos metais no melhor estilo New Orleans, sendo um disco muito agradável de escutar. Faz a gente pensar : pq não escutei isso antes ???
Wayne tem 7 álbuns gravados e empresaria seus próprios shows, além de dirigir sua van até os clubes.
Cool, very cool...

1. Tulsa
2. Drinkin' Blues
3. Highway Bound
4. I Don't Care Anymore
5. This Lonely Night
6. Goin' Home Blues
7. Shootin' Star From Texas
8. Ain't Gonna Worry No More
9. Gonna Be Flyin' Tonight
10. No Sleep Blues
11. Lord Take My Pain
12. Back Home
13. Brother Music, Sister Rhythm
14. Goin' To Texas When I'm Through
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JOHNNY CASH - "At Folsom Prison" (1968)

Gravado em Folsom, uma perigosa penitenciária da Califórnia, a atuação de Cash diante de 2000 detentos (e de um considerável número de guardas fortemente armados) é antológica e cheia de tensão...
Ao começar pela canção "Folsom Prison Blues" - um sucesso de 1956, de compreensível importância para a platéia - Cash se apresenta como um deles, excluindo os carcereiros e guardas ali presentes. Quando Cash grita desafiadoramente, em "25 Minutes To Go": Well I laughed in (the sheriff's) face and I spit in his eye a multidão ruge, e quase passa dos limites...
Nesse mesmo ano, Cash casou-se com June Carter (filha de uma das famílias mais tradicionais do country) e ela o ajudou a vencer o seu vício em anfetaminas.
"At Folsom Prison" foi seu primeiro álbum de sucesso em 5 anos e é a música de um homem de volta ao topo.

1. Folsom Prison Blues
2. Busted
3. Dark As The Dungeon
4. I Still Miss Someone
5. Cocaine Blues
6. 25 Minutes To Go
7. Orange Blossom Special
8. The Long Black Veil
9. Send A Picture Of Mother
10. The Wall
11. Dirty Old Egg-Suckin' Dog
12. Flushed From The Bathroom Of Your Heart
13. Joe Bean
14. Jackson
15. Give My Love To Rose
16. I Got Stripes
17. The Legend Of John Henry's Hammer
18. Green, Green Grass Of Home
19. Greystone Chapel
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sábado, 24 de maio de 2008

REGGAE

THE AGGROLITES - "The Aggrolites" (2006)

Em 2001, um promotor de shows em Los Angeles queria trazer o artista jamaicano Darrick Morgan (que já trabalhou com Desmond Dekker, Bob Marley e Jimmy Cliff) para um evento, mas estava com problemas para encontrar uma banda de apoio para Morgan. O guitarrista Brian Dixon começou a fazer contatos telefônicos para várias pessoas, e conseguiu reunir uma banda no estilo "All Stars", com membros do Hepcat e do The Rhythm Doctors.
The Aggrolites combina o early reggae com rock, soul e funk, mistura que originou o dirty reggae.
São constantemente solicitados como banda de apoio para nomes como Phyllis Dillon, Scotty, Joseph Hill dos Culture, Prince Buster e mais recentemente Tim Armstrong do Rancid (com quem gravaram o seu álbum de estréia).

1. Funky Fire
2. Mr. Misery
3. Time To Get Tough
4. Thunder Fist
5. Countryman Fiddle
6. Work To Do
7. Death At Ten Paces
8. Someday
9. The Volcano
10. Heavier Than Lead
11. Sound Of Bombshell
12. Fury Now
13. 5 Deadly Venoms
14. Grave Digger
15. Prisoner Song
16. Love Isn't Love
17. Sound By The Pound
18. Lightning & Thunder
19. A.G.G.R.O.
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ERNEST RANGLIN- "Below the Bassline" (1996)

O lendário guitarrista Ernest Ranglin é um dos maiores músicos jamaicanos reconhecido internacionalmente. Nascido em Manchester, Jamaica, 1932, ele segue sua carreria com muita vitalidade, a mesma que tinha quando criança, imitando os tios com suas guitarras e ukelele.
Durante quarenta anos Ranglin tocou todos os estilos de música jamaicana existentes. Em 1969 foi eleito o melhor guitarrista do ano pela revista inglesa Melody Maker e reconhecido também por publicações como Downbeat Magazine, Jazz Times e pelo famoso guitarrista George Benson. Em meados dos 70's foi condecorado com a Ordem da Disntinção do Governo da Jamaica e em 2002 recibeu o título de honra da University of West Indies.
Graças à sua versatilidade, doçura e improvisação, Ranglin participou das gravações de vários dos artistas top da Jamaica, como Jimmy Cliff, The Skatalites, Melodians, Bob Marley e Millie Small, para nomear apenas alguns daqueles que já faziam vibrar jamaicanos e britânicos nos idos dos anos 60.

1. Congo Man
2. Surfin'
3. King Tubby Meets The Rockers
4. Satta Massagana
5. 54-46 (Was My Number)
6. Ball Of Fire
7. Black Disciples
8. Bourbon Street Skank
9. None Shall Escape The Judgement
10. Nana's Chalk Pipe
11. Below The Bassline
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terça-feira, 20 de maio de 2008

JAZZ

STAN GETZ & CHARLIE BYRD - "Jazz Samba" (1962)

Quando o guitarrista Charlie Byrd voltou de uma viagem à América do Sul com fitas de músicas brasileiras e começou a distribuí-las entre os amigos, ele acendeu um pavio que explodiu suavemente com sua colaboração....
Gravado numa única sessão em uma igreja de Washington DC, este álbum é uma maravilhosa mistura de swing e samba, com o macio e luminoso sax tenor de Stan Getz emendando uma faixa na outra junto com a guitarra de Byrd.
A parceria entre Getz e Byrd terminou em maus termos logo depois, mas a música que produziram permanece como uma ilha de calma e beleza transcedental.

1. Desafinado
2. Samba Dees Days
3. O Pato
4. Samba Triste
5. Samba De Uma Nota Só
6. É Luxo Só
7. Baia
8. Desafinado
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segunda-feira, 19 de maio de 2008

ROCK INDUSTRIAL

LARD - "Pure Chewing Satisfaction" (1997)

Quem nunca prestou atenção ao que Biafra produziu depois do Dead Kennedys, deve corrigir essa falha musical com o impressionante projeto Lard (um dos registros mais violentos, pesados e criativos da década de 90). Foi o primeiro projeto de Biafra após o fim oficial do DK, formado em 1989 ao lado do guitarrista Al Jourgensen, do baixista Paul Barker (ambos do Ministry) e do baterista Jeff Ward.
"Pure Chewing Satisfaction" é o casamento perfeito dos riffs venenosos de Al Jourgensen e toda a atmosfera de pesadelo eletrônico do Ministry, com a peculiar inflexão vocal de Jello Biafra. Não é exagero afirmar, pela intensidade de cada faixa, que este álbum é uma obra-prima perdida da última década.

1. War Pimp Renaissance
2. I Wanna Be A Drug-Sniffing Dog
3. Moths
4. Generation Execute
5. Faith Hope and Treachery
6. Peeling Back The Foreskin of Liberty
7. Mangoat
8. Sidewinder
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KMFDM - "Angst" (1993)

Grupo alemão formado em 1984 por Sascha Konietzko, é um dos pioneiros do rock industrial na Alemanha, junto com seus conterrâneos do Einstürzende Neubauten.
Após percorrerem o underground de Hamburgo e gravarem 3 álbuns em estúdios europeus, eles começaram sua relação com a Wax Trax! Records em Chicago, Illinois. Depois de excursionarem com o Ministry em 1989/1990, eles assinaram com a Wax Trax! Records e rapidamente se tornaram parte da música industrial de Chicago, cujo godfather é o Ministry.
Autocrítica, humor e engajamento político aliados com riffs potentes, bateria agressiva, múltiplos sintetizadores e vocais recheados de efeitos fazem de "Agnst" um verdadeiro petardo do rock industrial.
KMFDM é a sigla de "Kein Mitleid Fur Die Merheit", que pode ser traduzido para o português como Sem Piedade pela Maioria.

1. Light
2. A Drug Against War (vídeo no fim do post!)
3. Blood (Evil Mix)
4. Lust
5. Glory
6. Move On
7. No Peace
8. A Hole in the Wall
9. Sucks
10. The Problem
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domingo, 18 de maio de 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

ACID JAZZ

ALCOHOL JAZZ - "Beleça" (2004)

Este quinteto é uma referência do acid jazz na Espanha. Combinam o funk e temas de séries setentistas (como Starsky & Hutch) com o acid jazz. Há também uma grande influência do street-funk de Earth, Wind & Fire; o funk-jazz de Maceo Parker; o funk virulento de George Clinton, James Brown e Sly & The Family Stone e o swing do Trio Mocotó, dos quais são fãs confessos !
Neste álbum,o Alcohol Jazz faz uma poderosa e sofisticada fusão instrumental com brilhantes bases eletrônicas, criando um irresistível acid jazz/eletro-funk com muita personalidade e altamente dançante.
Deveras recomendado.

1. Fenomeno !
2. Crucero Per Bahia
3. Dha,Gue,Dhi,Nah
4. Tu Si Que Molas
5. Beleça
6. Que Triste Esta La Playa
7. Van Como Locos
8. El Hombre Clavo
9. Ron Matusalem
10. Sushi
11. Catuaba Style
12. Cuidado Conmigo !
13. Todo es Mentira
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US 3 - " Broadway & 52nd" (1997)

Formado em 1992 pelo DJ e produtor londrino Geoff Wilkinson, o US 3 mistua hip-hop e rap com o acid jazz (e também pitadas de nu-jazz), com uma batida eletrônica bem funky.
Agradável e dançante ao extremo, sem perder o tom jazzístico.
Groovy and jazzy.

1. Intro
2. Come On Everybody (Get Down)
3. Caught Up In A Struggle
4. True To The Game
5. Snakes
6. I'm Thinking About Your Body
. Grand Groove
8. Nowadays
9. Sheep
10. Doin' A Crime
11. Recognise And Realise
12. Time And Space
13. Soul Brother
14. Hymn For Her
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FUNK/GROOVES

PULP FUSION VOL 8 - "Revival Boogie Down" (2005)

Lançadas pelo selo SoulJazz, as coletâneas Pulp Fusion (divididas em 8 álbuns) são as cartas na manga de muitos produtores e DJ’s. Da pesada. Você encontrá pérolas lapidadas por gente grande, que sabe exatamente onde o acorde termina e a viagem começa.
São clássicos que levam a gente pra lá de Bagdad, com funk de primeiríssima linha, que se encontra com o jazz e rare grooves. Se houver mistura melhor no Planeta, quem criou a esconde muito bem...
Confira outros volumes destas coletâneas nas postagens de :Dezembro vol 3, Janeiro Vol 7 e Abril Vol 5

Disco 1

1. Wish & Fonda Rae - Tuch Me
2. Unlimited Touch - I Hear Music in the Streets
3. Herbie Hancock - You Bet Your Love -
4. Lyn Collins - Think (About It)
5. Vaughan Mason and Crew - Bounce, Rock, Skate, Roll
6. Jimmy "Bo" Horne - Dance Across the Floor
7. Cameo - Candy
8. Marva Whitney - It's My Thing
9. Loose Ends - Gonna Make You Mine
10. One Way - Mr. Groove
11. David Joseph - You Can't Hide (Your Love from Me)
12. Roy Ayers - Love Will Bring Us Back Together
13. Parliament - Flashlight
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Disco 2

1. Parliament - Flashlight
2. Cameo - Candy
3. Unlimited Touch - I Hear Music in the Streets
4. Vaughan Mason and Crew - Bounch, Rock, Skate, Roll
5. David Joseph - You Can't Hide (Your Love from Me)
6. Loose Ends - Gonna Make You Mine
7. Wish & Fonda Rae - Tuch Me
8. Herbie Hancock - You Bet Your Love
9. Raw Silk - Do It to the Music
10. Roy Ayers - Love Will Bring Us Back Together
11. The Players Association - Turn the Music Up
12. Jimmy "Bo" Horne - Dance Across the Floor
13. Marva Whitney - It's My Thing
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segunda-feira, 12 de maio de 2008

EXPERIMENTAL ROCK

MR BUNGLE - "Disco Volante" (1995)

O Mr. Bungle é a primeira banda de Mike Patton, criada em 1984 na Califórnia. Lançou fitas demo de 86 à 89, paralelamente à outra banda de Patton, o Faith No More. Oficialmente produziu um trabalho de estúdio em 1991, entitulado Mr Bungle (que futuramente será postado aqui).
"Disco Volante" é o segundo disco do Mr Bungle e a obra-prima da carreira de Mike. É um caleidoscópio sonoro, com momentos de peso, agressividade, jazz, virtuose, eletrônico, trash metal, ritmos latinos, trilhas sonoras de filmes italianos, hardcore, ruídos de video-games antigos, bossa-nova, música ambient, órgãos psicodélicos, tango, vozes perturbadoras e melodias dos anos 50. À primeira audição, tudo parece soar um pouco confuso, mas depois de outras, a experimentação sonora de Patton e seus asseclas começa a se encaixar e tudo faz sentido.
É um álbum com grande valor dentro do inovador cenário musical dos anos 90.
Um pequeno exemplo da explosão criativa, bizarra e genial deste disco é a música "Violenza Domestica". Cantada em italiano, começa com um barulho de faca sendo amolada com trechos de músicas e ruídos de objetos, misturados com um diálogo sinistro ao fundo. Dá pra sentir a tensão da conversa crescer, pontuada com um acordeon. Uma peça de teatro.
"Disco Volante" mostrou um amadurecimento impressionante dos músicos, com composições arrojadas e muita competência na utilização dos referenciais avant-garde coletados durante o período de trabalhos paralelos. Para muitos, um dos mais interessantes discos de música experimental já lançado.

1. Everyone I Went To High School With Is Dead
2. Chemical Marriage
3. Carry Stress In The Jaw
4. Desert Search For Techno Allah
5. Violenza Domentica
6. After School Special
7. Phlegmatics
8. Ma Meeshka Mow-Skwoz
9. The Bends (I. Man Overboard, II. The Drowning Flute, III. Aqua Swing, IV. Follow The Bubbles, V. Duet For Guitar And Oxygen Tank, VI. Nerve Damage, VII. Screaming Bends, VIII. Panic, IX. Love On The Event Horizon, X. Re-Entry)
10. Backstrokin'
11. Platypus
12. Merry Go Bye Bye
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TRHALL - "Chemical Wedding" (1996)

Banda do selo Alternatives Tentacles, de Jello Biafra, o projeto Thrall é a união perfeita das bandas God Bullies, Inside Out e Hand Over Head.
O Thrall documenta a geração Prozac, consumo excessivo, paranóia, luta pelo poder e as mentiras do governo dos EUA com os riffs furiosos de Paul Thor (Hand Over Head) que se misturam com a guitarra principal de Kevin Heagen (Enemy Squad), linha de baixo pesada de Karen Neal (Inside Out) e tudo se encaixando com perfeição ao vocal gutural e nervoso de Mike Hard.
FUCKING GREAT !

1. Sometimes I Get This Urge
2. The Blood Is The Life
3. Have You Ever Been Conned
4. Psychic Attack
5. I'll Do What You Say
6. Do It Now
7. It's Okay
8. Gas Station Speed
9. I Will Always Love You
10. Mommy And Daddy Were Alien Gods
11. Goliath
12. No Mark! No Milk!
13. I Am Not Afraid
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domingo, 11 de maio de 2008

sábado, 10 de maio de 2008

TRIBUTO - BOB CHARLES

"Louco Por Você" (1961)

1. Não é Por Mim
2. Olhando Estrelas (Look For a Star)
3. Só Você
4. Mr. Sandman
5. Ser Bem
6. Chore Por Mim (Cry Me A River)
7. Louco Por Você (Careful, Careful)
8. Linda
9. Chorei
10. Se Você Gostou
11. Solo Per Te
12. Eternamente (Forever)
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"Splish Splash" (1963)

1. Parei Na Contra - Mão
2. Quero Me Casar Contigo
3. Splish Splash
4. Só Por Amor
5. Na Lua Não Há
6. É Preciso Ser Assim
7. Onde Anda O Meu Amor
8. Nunca Mais Te Deixarei
9. Professor De Amor ( I Gotta Know )
10. Baby, Meu Bem
11. Oração De Um Triste
12. Relembrando Malena
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"É Proibido Fumar" (1964)

1. É proibido fumar
2. Um leão está solto nas ruas
3. Rosinha
4. Broto do jacaré
5. Jura-me
6. Meu grande bem
7. O calhambeque (Road hog)
8. Minha história de amor
9. Nasci para chorar (Born to cry)
10. Amapola
11. Louco não estou mais
12. Desamarre o meu coração (Unchain my heart)
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"Jovem Guarda" (1965)

1. Quero Que Vá Tudo Pro Inferno
2. Lobo Mau
3. Coimbra
4. Sorrindo Para Mim
5. O Feio
6. O Velho Homem Do Mar
7. Eu Te Adoro Meu Amor
8. Pega Ladrão
9. Gosto Do Jeitinho Dela
10. Escreva Uma Carta Meu Amor
11. Não É Papo Pra Mim
12. Mexerico Da Candinha


"Roberto Carlos Canta Para a Juventude" (1965)

1. História de um homem mau (Ol'man mose)
2. Noite de terror
3. Como é bom saber
4. Os sete cabeludos
5. Parei... Olhei
6. Os velhinhos
7. Eu sou fã do monoquini
8. Aquele beijo que te dei
9. Brucutú (Alley-Oop)
10. Não quero ver você triste
11. A garota do baile
12. Rosita


"Roberto Carlos" (1966)

1. Eu te darei o céu
2. Nossa canção
3. Querem acabar comigo
4. Esqueça (Forget Him)
5. Negro gato
6. Eu estou apaixonado por você
7. Namoradinha de um amigo meu
8. O gênio
9. Não precisas chorar
10. É papo firme
11. Esperando você
12. Ar de moço bom


"Em Ritmo de Aventura" (1967)

1. Eu sou terrível
2. Como é grande o meu amor por você
3. Por isso corro demais
4. Você deixou alguém a esperar
5. De que vale tudo isso
6. Folhas de outono
7. Quando
8. É tempo de amar
9. Você não serve pra mim
10. E por isso estou aqui
11. O sósia
12. Só vou gostar de quem gosta de mim


"O Inimitável" (1968)

1. E não vou mais deixar você tão só
2. Ninguém vai tirar você de mim
3. Se você pensa
4. É meu, é meu, é meu
5. Quase fui lhe procurar
6. Eu te amo, te amo, te amo
7. As canções que você fez pra mim
8. Nem mesmo você
9. Ciúme de você
10. Não há dinheiro que pague
11. O tempo vai apagar
12. Madrasta


"Roberto Carlos" (1969)

1. As Flores do Jardim da Nossa Casa
2. Aceito Seu Coração
3. Nada Vai Me Convencer
4. Do Outro Lado Da Cidade
5. Quero Ter Você Perto de Mim
6. O Diamante Cor-de-Rosa
7. Não Vou Ficar
8. As Curvas da Estrada de Santos
9. Sua Estupidez - Roberto Carlos
10. Oh! Meu Imenso Amor
11. Não Adianta
12. Nada Tenho a Perder

Disquinhos do tempo que Robertão era o Rei do Iê-Iê-Iê, comparsa do Tremendão e mandava tudo pro inferno... Bob Charles rocks !!!

Anthrax & Public Enemy - "Bring the Noise"

quinta-feira, 8 de maio de 2008

MPB/BOSSA NOVA

CHICO BUARQUE - "Volume 3" (1968)

Algumas palavras de Chico sobre este álbum:


"Devo este disco novo a João Cabral e Morte e vida Severina, pra começo de conversa. Devo aos rapazes do MPB-4, tão companheiros de "Roda viva". E à Christina, minha irmã caçula, que está grande. Devo muito ao Tom, que me emprestou estímulo, amizade e parceria. E puxa!, como devo ao Toquinho que contracanta o "Desencontro" comigo desde os idos da Galeria. Por fim, devo à dedicacão do Gaya. O maestro foi me entendendo, foi me acompanhando, foi me acrescentando, enquanto a sua Stelinha preparava o nhoque. "

1. Ela desatinou
2. Retrato em branco e preto
3. Januária
4. Desencontro
5. Carolina
6. Roda viva
7. O velho
8. Até pensei
9. Sem fantasia
10. Até segunda-feira
11. Funeral de um lavrador1
12. Tema para "Morte e vida Severina"
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BOSSA NOVA LOUNGE - "Corcovado" (2002)

Coletânea que reune o fino da Bossa Nova, com gravações feitas entre 1963 e 1970.

1. Solo - J.T. Meirelles
2. Hô-Bá-Lá-Lá - Jorge Ben
3. Minha Saudade - Cannonball Adderley & the Bossa Rio Sextet
4. Água de Beber (Water to Drink) - Wanda Sá
5. Corcovado - Antonio Carlos Jobim
6. Moça Flor - Tamba Trio
7. Tristeza de Nós Dois - Luíz Eça
8. Você e Eu - Sylvia Telles
9. Surfboard - Roberto Menescal
10. Só Danço Samba - João Donato
11. Ansiedade - Joyce
12. Juca Bobão - Bossa Três
13. Samba de Uma Nota Só (One Note Samba) - Deodato, Eumir Deodato
14. Samba Do Avião - Antonio Carlos Jobim
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terça-feira, 6 de maio de 2008

ALTERNATIVE ROCK

OYSTERHEAD - "The Grand Pecking Order" (2001)

É um super-grupo formado por Trey Anastasio (guitarra), Less Claypool (baixo) e Stewart Copeland (bateria). Pra quem não conhece o escrete, então vamos lá...
Trey Anastacio possui uma firme carreira solo e formou, entre os anos 80 e os 2000, a banda Phish (muito pouco conhecida por aqui, mas muito considerada lá na gringa). O cara passeia entre influência setentistas do tipo Traffic e Derek and Dominos; Les Claypool (na minha hulmide opinião o melhor baixista do Planeta,embora, provavelmente, ele venha de outro) é ex-baixista do Primus, uma das mentes mais criativas e inovadoras do rock e possui vários projetos; Stewart Copeland é ex-bateirista do The Police.
Sobre este álbum: é uma reunião um tanto quanto complexa,pois todos são excelentes músicos, respeitados e reconhecidos mundialmente, que já tiveram ou manteêm uma banda de muito sucesso em diversos níveis, mas que possuem backgrounds totalmente diferentes.
O resultado é um prato cheio para quem está faminto para ouvir algo novo e feito por músicos geniais, que já deixaram sua marca na música.
Confira aqui no blog outros projetos do Les Claypool : Colonel Les Claypool's Frog Brigade; Les Claypool Projeto Solo e Primus

1. Little Faces (confira aqui no post o vídeo)
2. Oz is Ever Floating
3. Mr. Oysterhead
4. Shadow Of A Man
5. Radon Balloon
6. Army's On Ecstasy
7. Rubberneck Lions
8. Polka Dot Rose
9. Birthday Boys
10. Wield The Spade
11. Pseudo Suicide
12. The Grand Pecking Order
13. Owner Of The World
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BUTTHOLE SURFERS - "Independet Worm Saloon" (1993)

Formada em 1982, na cidade de San Antonio,Texas, é a banda mais inovadora,insana e incompreendida dos "anais" do rock underground americano. Era difícil imprimir o nome sujo do grupo em páginas de revistas ou jornais, empurrando cada vez mais o Butthole Surfers para o underground.
Os efeitos vocais escrachados do maluco de carteirinha Gibby Haynes, a guitarra estranha e psicodélica de Paul Leary (a alma criativa da banda) e a originalidade na abordagem ao rock tornaram esta banda única no cenário altenativo.
Este álbum foi produzido pelo ex-Led Zeppelin John Paul Jones e possui pérolas como "Who Was In My Room Last Night?" (com um riff sensacional),"Dust Devil" e "The Annoying Song" (música bizarra, mas com solos de guitarra de outro mundo) . Na minha opinião, o melhor disco dos caras. É uma anárquica mistura de rock, metal e country.
Atualmente, Gibby Haynes trabalha em seu projeto Gibby Haynes and His Problem. Paul Leary toca na banda Carny e é produtor musical, fazendo trabalhos para as bandas Pepper e Slightly Stoopid .

1. Who Was In My Room Last Night? (veja o vídeo no final do post)
2. The Wooden Song
3. Tongue
4. Chewin' George Lucas' Chocolate
5. Goofy's Concern
6. Alcohol
7. Dog Inside Your Body
8. Strawberry
9. Some Dispute Over T-Shirt Sales
10. Dancing Fool
11. You Don't Know Me
12. The Annoying Song
13. Dust Devil
14. Leave Me Alone
15. Edgar
16. The Ballad Of Naked Man
17. Clean It Up
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Neste video, participação especial de Flea, do Red Hot Chili Peppers

segunda-feira, 5 de maio de 2008

HR Giger

Nascido na cidade de Chur, na Suíça, em 5 de fevereiro de 1940, o artista plástico H. R. Giger é dono de um estilo que revolucionou o mundo visual pela sua ousadia, obscenidade e desconstrução do perfeito. As criações de Hans Ruedi Giger invadiram o mundo sob diferentes formas: pintura (por vezes beirando o fetichismo sexual e consideradas por muitos como perturbadora), escultura, cinema (trabalhou como designer no cenário do filme Alien, ganhando um Oscar em 1980), música, tatuagem e vida noturna (tem bares temáticos em Tókio e na Suíça). Odiado e amado por milhões ao redor do mundo, suas obras colocam o espectador num mundo frio, orgânico, escatológico e futurista.

Giger foi descoberto na música pela banda de rock progressivo Emerson, Lake & Palmer. Em 1973 a capa do disco Brain Salad Surgery ganhou uma das mais belas ilustrações do suíço. Em 1978 Giger foi convidado por Debby Harry (Blondie) para ilustrar a capa do disco Koo-Koo. Utilizando uma foto da vocalista, Giger colocou seu belo rosto perfurado por quatro enormes pregos.

Mas nenhuma escolha foi tão problemática como o poster pornográfico na parte central do disco Frankenchrist, dos Dead Kennedys. Este poster rendeu à banda longo e cansativo processo judicial, um dos motivos que provocou o seu fim.

Abaixo segue algumas capas de discos feitas por Giger, sendo que a capa dos álbuns Koo-Koo (Debbie Harry) e Brain Salad Surgery (Emerson, Laker & Palmer) figuram no "Top 100" da Rolling Stone Magazine, na categoria de melhores capas do século.



1. Emerson, Lake and Palmer - Brain Salad Surgery (1973)

2. Debbie Harry - Koo Koo (1981)

3. Island - Pictures (1977)

4. Floh de Cologne - Mummies (1974)

5. Atrocity - Hallucinations (1990)

6. Steve Stevens - Atomic Playboys (1989)

7. Magma - Attahk (1978)

8. Carcass - Heartwork (1993)

9. Celtic Frost - To Mega Therion (1985)

10. Pankow - Freedom for the Slaves (1987)

11. Danzig III - How the Gods Kill (1992)





Para saber mais sobre a obra deste genial artista, visite o site HR Giger - The Official Website

quinta-feira, 1 de maio de 2008

PUNK ROCK/HARDCORE

SOCIAL DISTORTION - "Somewhere Between Heaven And Hell" (1992)

Formado em 1979 em Fullerton, cidade nos arredores de Los Angeles, o Social Distortion pertence à uma geração de desbravadores do punk americano. Ao lado de contemporâneos como X, Germs, Black Flag e Agent Orange, o grupo ajudou a fundar os alicerces do que seria a cena punk da Califórnia.
O conjunto da obra e os 25 anos de integridade renderam ao Social D (como é chamado pelos fãs) as honrarias e o respeito de uma autêntica instituição do rock’n’roll. Com credibilidade de veteranos, Mike (um songwriter clássico,objeto de culto entre punks e rockers) e seus asseclas também foram responsáveis por criar, de tabela, uma subcultura que serviu de inspiração para dezenas de outras bandas bem sucedidas, seja no meio independente ou no mainstream.

1. Cold Feelings
2. Bad Luck
3. Making Believe
4. Born To Lose
5. Bye Bye Baby
6. When She Begins
7. 99 To Life
8. King Of Fools
9. Sometimes I Do
10. This Time Darlin'
11. Ghost Town Blues
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PENNYWISE - "Unknown Road" (1993)

É uma das principais bandas da cena hardcore californiana atual, ao lado de nomes como NOFX e Bad Religion. Formada em 1988 em Hermosa Beach, pequena comunidade ao sul de Los Angeles, suas letras politizadas com muitos protestos e som rápido, logo destacaram a banda na cena underground norte-americana, angariando fãs pelo mundo todo.
Seus concertos sempre muito energéticos, já viraram marca registrada.O Pennywise quase teve um fim prematuro, com o suicídio de seu primeiro baixista, Jason Thirsk, que também era um dos pricipais compositores.
O Pennywise é hoje uma grande influência para as novas bandas de hardcore e punk do mundo inteiro.

1. Unknown Road
2. Homesick
3. Time To Burn
4. It's Up To Me
5. You Can Demand
6. Nothing
7. Vices
8. City Is Burning
9. Dying To Know
10. Tester Listen
11. Try To Conform
12. Give And Get
13. Clear Your Head
14. Unknown
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REPLICANTES - "O Futuro é Vortex"

Os Replicantes é uma das mais importantes bandas do cenário alternativo brasileiro. "O Futuro é Vortex" foi escolhido entres os 20 mais importantes álbuns do rock nacional pela revista BIZZ .
O grupo tem 25 anos de estrada e continua apresentando em seus shows os clássicos que entraram para a história do rock nacional como Surfista Calhorda, Nicotina e Festa Punk. Nessas duas décadas, a banda esteve nos principais festivais nacionais e tocou ao lado de grupos clássicos da cena mundial como Dead Kennedys e Buzzcocks.
Replicantes,o Sex Pistols brasileiro.

"Tem que ser Hard
Tem que ser Core
Tem que ser Hardcore"

1. Boy do subterrâneo
2. Surfista calhorda
3. Hippie-punk-rajneesh
4. One player
5. A verdadeira corrida espacial
6. O futuro é Vórtex
7. Choque
8. Ele quer ser punk
9. Motel da esquina
10. Mulher enrustida
11. Hard core
12. O banco
13. Censor
14. Porque não
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WORLD MUSIC

TINARIWEN - "Aman Iman " (2007)

Formado no exílio na Argélia em 1979, treinado em campos militares da Líbia e testado no campo de batalha, o grupo malinês Tinariwen ("Deserto" ou "Lugar Vazio") tem cantado as agruras dos aguerridos povos nômades do Deserto de Mali, na África. O grupo usa a música e poesia para expor problemas como o exílio, a repressão no Mali, a extradição de pessoas da Argélia e a oposição.
O álbum "Aman Iman" ou Água é Vida" começa com prelúdios em solos de guitarra lentos e compridos, que se fundem à batidas tradicionais e hipnóticas, evocando influências bérberes e marroquinas. Cantos masculinos envolventes são acrescidos de um par de doces vozes femininas, que lançam às vezes em sons agudos e lamentosos produzidos com a língua.
Hoje em dia, os músicos de turbante saídos direto do Sahara estão fazendo turnês por lugares como Nova York, Paris e Tóquio com lendas do rock como Santana e Robert Plant, do Led Zeppelin, cujo guitarrista, Justin Adams, produziu também "Aman Iman".

1. Cler Achel
2. Mano Dayak
3. Matadjem Yinmixan
4. Ahimana
5. Soixante Trois
6. Toumast
7. Imidiwan Winakalin
8. Awa Didjen
9. Ikyadarh Dim
10. Tamatant Tilay
11. Assouf
12. Izarharh Tenere
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