segunda-feira, 29 de setembro de 2008

MPB

TOM ZÉ - "Estudando o Samba" (1975)

Um dos artistas mais geniais e controvertidos da MPB, o compositor, cantor, arranjador e ator Antônio José Santana Martins, o Tom Zé, aprendeu a gostar de música ouvindo rádio em Irará, sua cidade natal. Neste disco Tom Zé reuniu uma variedade de tipos e de formas rurais e urbanas do samba, dando a cada música a vestimenta que achou mais adequada.
"Estudando o Samba" traz uma enorme carga musical assimilada das festas religiosas e das serestas em que Tom participou em sua terra natal, passando pelo que viu e ouviu em suas andanças por Salvador, Castro Alves, Vila Velha, Rio de Janeiro, São Paulo... Até se misturar com a tropicália e uma variedade de tipos e de formas rurais e urbanas do samba.
Este álbum foi responsável pela reviravolta em sua carreira ao ser descoberto num sebo pelo músico David Byrne. Fascinado com as intervenções de Tom nas estruturas do principal gênero musical do país, Byrne lançou o compositor no mercado internacional por meio de seu recém-criado selo, Luaka Bop.

1. Mã
2. A Felicidade
3. Toc
4. Tô
5. Vai [menina amanhã de manhã]
6. Ui! [você inventa]
7. Doi
8. Mãe [mãe solteira]
9. Hein?
10. Só [solidão]
11. Se12. Índice
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ARNALDO BAPTISTA - "Loki ?" (1974)

Loki? é mais do que um disco estranho e até assustador. É uma obra-prima de uma mente genial e criativa e certamente o mais importante e brilhante disco do rock nacional. Também guarda o fato incomum de ser um disco de rock’n’roll à base de baixo, bateria, voz e piano. Nada de guitarras.
Passado mais de 30 anos, ele se mostra assustadoramente atual, apesar de alguns erros técnicos. Talvez Arnaldo quisesse mostrar nos erros técnicos os erros pessoais, ou talvez não tivesse mais cabeça em mexer em algo que lhe tinha sido tão caro. O disco mostra um Arnaldo Baptista tentando erradicar e entender seus demônios.
Logo após o lançamento, Arnaldo sofreria uma de suas primeiras internações, por causa da violência, potencializada pelas drogas. Sua vida seguiria num limbo, até o mal explicado acidente do hospital psiquiátrico, em 1981, quando se jogou do terceiro andar e ficou um tempo em coma. Para alguns, uma tentativa de suicídio. Para Arnaldo, apenas uma maneira de tentar fugir daquele horrível lugar.
Arnaldo hoje vive em Minas Gerais, tendo lançado um novo disco em 2004, Let It Bed e possui hoje até um site pessoal.

1. Será Que Eu Vou Virar Bolor?
2. Uma Pessoa Só
3. Não Estou Nem Aí
4. Vou Me Afundar na Lingerie
5. Honky Tonky (Patrulha do Espaço)
6. Cê Tá Pensando Que Eu Sou Loki?
7. Desculpe
8. Navegar de novo
9. Te Amo Podes Crer
10. É Fácil
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SAMBA

CARTOLA - "Entre Amigos" (1984)

Angenor de Oliveira (1908-1980), o mestre Cartola, é considerado por músicos como Nelson Cavaquinho e Paulinho da Viola como maior sambista de todos os tempos. Cartola não só o fundou a escola de samba Estação Primeira de Mangueira, como lhe deu nome e as cores verde e rosa (para quem dizia que as cores não combinavam, ele respondia : "Ora, o verde representa a esperança, o rosa representa o amor, como o amor pode não combinar com a esperança?").
Este álbum reúne os grandes sucessos do compositor carioca junto com sambistas da velha guarda, entre os quais: Nelson Sargento, Doca da Portela e Dona Neuma.

1. Brasil, terra adorada
2. Samba do operário
3. Rolam nos meus olhos
4. Se outro amor tentasse
5. Partiu
6. Festa da Penha
7. Deus te ouça
8. Interroguei uma rosa
9. Tu vais ao samba
10. Juca Malvado
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ORIGINAIS DO SAMBA - 1969

Grupo formado na década de 60 no Rio de Janeiro por ritmistas de escolas de samba, fixaram-se em São Paulo depois de excursionar pelo México e em 1968 acompanharam Elis Regina na música vencedora da I Bienal do Samba, "Lapinha", de Baden Powell e P.C. Pinheiro. No ano seguinte gravaram a música "Cadê Teresa", de Jorge Ben, que fez grande sucesso. Participaram de festivais e ganharam discos de ouro pela vendas de suas gravações, principalmente nos anos 70, combinando o canto uníssono, a roupa padronizada e boa dose de humor.
Excursionaram pela Europa e Estados Unidos, e foram o primeiro conjunto de samba a se apresentar no Olympia de Paris. Também tocaram com grandes nomes da música brasileira como Chico Buarque, Jair Rodrigues, Vinicius de Moraes.Um dos integrantes do grupo, Mussum, sairia para formar Os Trapalhões.

1. Cadê Tereza
2. O Rapaz Do Violão
3. Enlouqueci
4. No Morro É Assim
5. Bacubufo No Caterefofo
6. Despertar Do Lavrador
7. Sei Lá Mangueira
8. Domingo Da Rosa
9. Larga Do Meu Pé,Reumatismo
10. Não Ganha Se Não Quiser
11. Conto Chorado
12. Até Meu Final
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

ROCK

RAUL SEIXAS - "Novo Aeon" (1975)

Seu sétimo disco pode não ter vendido tanto quanto os anteriores (Gita, por exemplo, vendeu 600 mil discos enquanto que Novo Aeon apenas 60 mil), mas resume e refina o personagem multifacetado que Raul criava: egocêntrico ('Eu Sou Egoísta'), inseguro ('Para Nóia'), hedonista e liberal ('A Maçã'), hippie ('Sunseed'), roqueiro ('Rock do Diabo', 'A Verdade Sobre a Nostalgia'), e brasileiro comum, do dia-a-dia ('Caminhos', 'É Fim de Mês').
Mas são em épicos como 'Tente Outra Vez', 'Novo Aeon' e 'Tu És O MDC da MInha Vida' que Raulzito mostra que tem sangue azul, e as palavras "rock" e "brasileiro", aparentemente antagônicas, soam como uma só.
Este é sem dúvidas, um dos grandes trabalhos de Raul Seixas e item que não pode faltar na discoteca.

1. Tente Outra Vez
2. Rock do Diabo
3. A Maçã
4. Eu Sou Egoísta
5. Caminhos I
6. Tú És o MDC Da Minha Vida
7. A Verdade Sobre A Nostalgia
8. Para Nóia
9. Peixuxa (O Amiguinho dos Peixes)
10. É Fim do Mês
11. Sunseed
12. Caminhos II
13. Novo AeonDOWNLOAD


ULTRAJE A RIGOR - "Nós Vamos Invadir Sua Praia" (1985)

O Ultraje conseguiu com este disco fincar seu nome na história do rock nacional dos anos 80. 'Nós Vamos Invadir Sua Praia' foi lançado originalmente com a proposta de um repertório simples, dançante e com letras debochadas. E é difícil encontrar alguém que já não tenho ouvido ou saiba cantar pelo menos metade das músicas deste disco.
'Nós Vamos Invadir Sua Praia' foi um fenômeno na época, pela quantidade de músicas que tocavam nas rádios e nas pistas de dança! Na época, das 11 faixas do disco, 9 foram executadas em todas as rádios do país. Este disco é considerado um dos mais vendidos do Brasil e também um clássico do Rock Brazuca.

1. Nós Vamos Invadir Sua Praia
2. Rebelde Sem Causa
3. Mim Quer Tocar
4. Zoraide
5. Ciúme
6. Inútil
7. Marylou
8. Jesse Go
9. Eu Me Amo
10. Se Você Sabia
11. Independente Futebol Clube
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COLETÂNEAS

MOM - "Music For Our Mother Ocean"

Coletânea beneficente lançada em 3 volumes para levantar fundos para a Surfrider Foundation, organização americana dedicada à proteção dos oceanos e praias.
Muita gente boa deu sua contribuição, participando das coletâneas : Brian Setzer Orchestra, Ramones, Ben Harper, Beastie Boys, Pennywise, Primus, The Reverend Horton Heat, The Mighty-Mighty Bosstones, Dick Dale, Sublime, Soundgarden entre muitos outros...
Posto abaixo os volumes I e II. Enjoy !


VOLUME I (1996)

1. Opening - Various Artists
2. Good Times - Sprung Monkey
3. Gremmie Out Of Control - Pearl Jam
4. Honky Tonk - Brian Setzer Orchestra
5. California Sun - The Ramones
6. Bali Eyes - Porno For Pyros
7. Surfin USA - Pennywise
8. Surfin Bird - Silverchair
9. Wipeout - Gary Hoey With Donavon Frankenreiter
10. Never Give Up - Common Sense
11. I Can't Surf - The Reverend Horton Heat
12. Mama Nature - Pato Banton And The Reggae Revolution
13. Mr. Know It All - Primus
14. Sailin On - No Doubt
15. Army Of Me - Helmet
16. My Wave - Soundgarden
17. Quiet Warrior - Jewel
18. Hateful - Everclear
19. Blackwing - 7 Mary 3
20. Netty's Girl - Beastie Boys
21. Bad Fish - Sublime
22. Waggy - Blink-182
23. Closing - Various Artists
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VOLUME II (1997)

1. Intro - Pato Banton
2. Misirlou '97 - Dick Dale/Gary Hoey
3. I Get Around - Pennywise
4. Atta Girl - Sprung Monkey
5. V-12 Cadillac - Jewel
6. Ocean - The Mighty Mighty Bosstones
7. Fly Juice - Brian Setzer Orchestra
8. Tonight - Porno For Pyros
9. Hydroponic - 311
10. Barflies At The Beach - Royal Crown Revue
11. Paddle Out - Sublime
12. The Other Side Of The World - Dishwalla
13. Acid - Toad The Wet Sprocket
14. Dirty Magic - The Offspring
15. Excuse Me Mr. - Ben Harper
16. Angels Of The Silences - Counting Crows
17. Trouble On The Horizon - Jimmy Buffett
18. Summer In Paradise - The Beach Boys
19. The Blue Light Of The Underwater Sun - Moby
20. Ocean Warriors - Pato Banton
21. Giver Man - Sunchild
22. Closing - Dick Dale
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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Divulgação : Concepción Glory Boys (Madrid, Espanha)

O Concepción Glory Boys foi formado em Madrid no final de 2005, e após várias mudanças em sua formação, o CGB é composto pelo duo Sergio (vocal e guitarra) e Emilio (vocal e bateria) com a intenção de canalizar, através da música, suas frustações pessoais e experiências das ruas do bairro de Concepción.

O duo faz um punk rock mod revival com influências de Cock Sparrer, Stranglers, Buzzcocks, Sex Pistols, Cockney Rejects, The Who, Adverts, Johnny Cash e Sham 69.

Agradeço ao pessoal do CGB pelo link gentilmente enviado ao Noise !

CONCEPCIÓN GLORY BOYS - "Cuando sueñes...ellos te ayudaran" (2008)

1. Parque Calero
2. Jueves
3. At The East End
4. Heroes
5. Rodolfo
6. Antiparquistas
7. Chico Swing
8. Mi Corbata
9. Madrid
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Para mais informações :

MySpace : www.myspace.com/concepciongb
E-mail : concepciongloryboys@gmail.com

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A gravadora Sub-Pop e Movimento Grunge completam 20 anos

As Origens


Seattle, EUA, final dos anos 1980. Esta cidade norte americana estava prestes a se tornar o epicentro de uma sonoridade diferente no rock e um novo estilo de comportamento, que logo ficaria conhecido como "grunge" - em bom português, algo como "sujo" - e que, em pouco tempo, viraria uma febre global e influenciaria muitas bandas atuais.

O embrião de tudo foi uma banda chamada Green River, formada em 1984 por: Jeff Ament, Mark Arm, Steve Turner e Stone Gossard. A banda gravou 2 Eps : 'Come on Down' e 'Dry as a Bone' (raríssimos, já atigiram o status de cult) , e foi dissolvida após o lançamento dos EPs, dando origem a duas das mais importantes bandas do Grunge: Pearl Jam e Mudhoney.

Entretanto, foi a partir da separação do Green River que o grunge começou a fazer seus encaixes, multiplicando bandas e encorpando o movimento. Mark Arm e Steve Turner formaram o Mudhoney. Stone Gossard e Jeff Ament entraram para o já existente Mother Love Bone.


As bandas e suas influências musicais


Com a morte do vocalista do Mother Love Bone, Andrew Wood, os membros remanescentes resolveram gravar um tributo em sua homenagem. Para a empreitada foram escalados outros amigos: os músicos do Soundgarden e Eddie Vedder. O projeto recebeu o nome de Temple of the Dog e daí para a formação do Pearl Jam foi um pulo.

Outra grande banda que despontava era o Alice in Chains. Formada como uma glam rock band em 87, foi se estruturando nas características do movimento e acabou sendo outro de seus maiores expoentes. Costuma-se dizer que o Alice in Chains foi a banda que teve o mundo aos seus pés e jogou tudo para o alto.

O Stone Temple Pilots foi outro grupo surgido na mesma época, sob as mesmas influências, apesar de ser de San Diego, Califórnia.

O Screaming Trees, liderado por Mark Lanegan também fez parte da cena, mas não chegou a ser um nome tão bem sucedido comercialmente quanto os outros.

É inegável que o Nirvana foi a banda que atraiu os olhos de todo o mundo para Seattle, no que a mídia denominou como 'fenômeno grunge'. Outras bandas importantes foram The Melvins (da qual Kurt Cobain era fã confesso) e TAD.

Muitos desses músicos de Seattle tinham influências ecléticas, que iam de Bad Brains a Iron Maiden, sendo que por este motivo é tão comum ler que a "cena de Seattle" e seu som, o Grunge Rock, é o "encontro do punk com o heavy metal". As guitarras distorcidas se assemelham ao metal dos anos 70, já a atitude e as letras confessionais foram inspiradas no movimento punk.

Outras influências claras na sonoridade grunge são Led Zeppelin, Aerosmith, Kiss, Cheap Trick, MC5, Neil Young, New York Dolls, Ramones, Sex Pistols, The Germs, The Heartbreakers, Flipper e artistas que fizeram a transição da década de 80 para a 90 como REM, Husker Du, The Replacements, Sonic Youth, Dinosaur Jr., Pixies e Jane's Addiction.

Sub-Pop


A famosa gravadora Sub-Pop, criada pelas mãos de Bruce Pavitt e Jonathan Poneman, foi o estopim inicial do movimento. Nos idos de 1988 a pequena gravadora passou a apostar em algumas bandas de rock daquela região. O que não passava de uma experiência, rapidamente se transformou numa fonte muito rentável para seus donos.

Na Sub-Pop, onde as gravações pareciam feitas em garagens, os produtores tentavam conservar as características musicais de cada banda. A produção dos álbuns ficava a cargo do famoso Jack Endino (os brasileiros do Titãs embarcaram na onda e chamaram o cara para produzir Titanomaquia, o álbum mais pesado da banda).

"As bandas refletiam uma juventude que se sentia renegada pela sociedade, as letras falavam de angústia e tinham um certo sarcasmo", recorda o músico Kid Vinil, fã de carteirinha do movimento e, principalmente, do Mudhoney, que, naquele ano de 1988, lançava a obra fundamental do novo estilo, o clássico "Superfuzz Bigmuff", pelo selo Subpop.

A mesma gravadora logo em seguida também traria ao mundo o não menos visceral "Bleach", estréia do Nirvana, estabelecendo de uma vez por todas a cena grunge. Pelas ruas, uma multidão de jovens vestindo jeans surrados, tênis velhos e, é claro, a indispensável camisa xadrez de flanela, símbolo maior da nova onda.

Outras bandas foram se enfileirando junto a pioneira Mudhoney, lançadas pela mesma Subpop, como Soundgarden e Temple of the Dog. Mas quem colocou Seattle definitivamente para a história foi o Nirvana. "Ninguém chegou nem perto da sonoridade deles", afirma, em entrevista ao Folhateen, Jack Endino, amigo de Kurt e produtor de obras fundamentais do grunge ("Superfuzz Bigmuff" e "Bleach").

O tempo que passou ao lado do mito, diz ele, só fez crescer uma grande admiração. "Kurt era um cara encantador, verdadeiro e apaixonado por música", lembra o produtor, que atualmente trabalha com a banda Flypper -criada em 1979 e, segundo o produtor, teria sido fonte inspiradora para o som de Seattle. "Desde o inicio, a Flypper exerceu influência sobre Nirvana, Melvins e muitos outros grupos."


A queda


A partir do disco "Nevermind", de 1991, o Nirvana se tornou a banda mais popular do mundo, empurrando para o sucesso outros conterrâneos, como Pearl Jam e Alice in Chains. "As gravadoras sacaram que podiam ganhar muito dinheiro e começaram a assinar com tudo que era banda que se dizia grunge", diz Vinil.

Não demorou para que os tubarões da indústria fonográfica crescessem os olhos para o fenômeno. Em pouco tempo a supergravadora Geffen comprou os direitos do selo Subpop e do Nirvana e fez com que a banda vendesse milhões de discos. O próprio Kurt não conseguiu conviver com tanta exposição à mídia o que, junto com o excesso de drogas, acabou levando-o ao suicídio em 1994. Começava o declínio do grunge.

Muitos acreditam que a atitude grunge de ser absolutamente contra as instituições sociais e em prol da não cooperação com a mídia acelerou o seu fim. Outros dizem que a morte de Kurt Cobain foi o ponto final. O fato é que o movimento foi definhando: o Soundgarden acabouem 1997, Alice in Chains morreu na praia quando uma overdose matou o vocalista, o Nirvana murchou quando Cobain se suicidou, o Pearl Jam continua fazendo música, mantém algumas raízes, mas a sonoridade já não é mais a mesma daquela época...

Ainda assim as grandes gravadoras achavam que poderiam faturar mais e começaram a inventar um "subgrunge", lançando clones de Nirvana e Pearl Jam, como Silverchair, Creed e Bush. "Isso foi depreciando cada vez mais a idéia musical plantada inicialmente pela Subpop", conta Kid Vinil.

20 anos de Sub-Pop


Mas grandes nomes que se destacaram em Seattle continuam na ativa, como Mudhoney e Pearl Jam, por isso, apesar de menos grunge, a gravadora americana decidiu comemorar o aniversário de 20 anos.

Aqueles cabeludos desgrenhados de Seattle construíram uma ponte entre o anonimato e o sucesso, sem ter que apelar para jogadas de marketing ou produções muito elaboradascomo grande parte das bandas atuais. Era a música, crua e simplesmente, que chamava a atenção do público e, conseqüentemente, do sucesso. E é justamente essa característica que é tão almejada pelos artistas contemporâneos.

Para relembrar os bons e velhos tempos, o selo Sub Pop reuniu seu cast no festival Sub20, realizado em meados de julho em Seattle, naturalmente.

A melhor parte, na opinião do produtor Jack Endino, que acompanhou tudo de perto, foi um show "secreto" em um pequeno clube, onde as bandas The Fluid e Green River tocaram para 120 pessoas. "O mais fantástico foi ver a Green River, eles não tocavam juntos há 20 anos", destaca.

No total, mais de 20 bandas tocaram nos dois dias do festival, entre elas as novatas Foals (que vem ao Brasil em novembro), Red Red Meat e Flight of the Conchords.

Fotos das bandas de cima para baixo : Green River, Mudhoney, Mother Love Bone, Soundgarden, The Melvins, Nirvana e Pearl Jam.

Fontes: Carlos Minuano - Folha On Line ; Anna Emília Soares - Jornal Comunicação; Luciana Maria Sanches - Omelete


MUDHONEY - "Superfuzz Bigmuff Plus Early Singles" (1990)

1. Touch Me I'm Sick
2. Sweet Young Thing Ain't Sweet No More
3. Hate The Police
4. Burn It Clean
5. You Got It (Keep It Outta My Face)
6. Halloween
7. No One Has
8. If I Think
9. In 'n' Out Of Grace
10. Need
11. Chain That Door
12. Mudride
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NIRVANA - "Nevermind" (1991)

1. Smells Like Teen Spirit
2. In Bloom
3. Come As You Are
4. Breed
5. Lithium
6. Polly
7. Territorial Pissings
8. Drain You
9. Lounge Act
10. Stay Away
11. On A Plain
12. Something In The Way
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SOUNDGARDEN - "Superknown" (1994)

1. Let Me Drown
2. My Wave
3. Fell On Black Days
4. Mailman
5. Superunknown
6. Head Down
7. Black Hole Sun
8. Spoonman
9. Limo Wreck
10. The Day I Tried To Live
11. Kickstand
12. Fresh Tendrils
13. 4th Of July
14. Half
15. Like Suicide
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THE MELVINS - "Stoner Witch" (1994)

1. Skweetis
2. Queen
3. Sweet Willy Rollbar
4. Revolve
5. Goose Freight Train
6. Roadbull
7. At The Stake
8. Magic Pig Detective
9. Shevil
10. June Bug 11. Lividity
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SOUNDTRACK

FULL METAL JACKET (1987)

Muito da força de 'Nascido Para Matar' (o título do filme no Brasil) de Stanley Kubrick havia sido perdida antes mesmo dele ser lançado, devido ao enorme sucesso artístico do anterior 'Platoon' (Oliver Stone - 1986), que traçou um olhar decisivo sobre a guerra do Vietnã e viria a gerar inevitáveis comparações entre os dois filmes. Mas mesmo assim, 'Full Metal Jacket' é considerado por muitos o melhor filme já feito sobre a guerra do Vietnã, ao lado de "Apocalipse Now', de Francis Ford Coppola.
O ótimo uso das canções da trilha sonora - empregadas neste filme com uma freqüência maior que em qualquer outra obra anterior do diretor - complementa muito bem o trabalho, e é assinado pela sua filha, Vivian Kubrick, creditada sob o pseudônimo Abigail Mead.

1. Full Metal Jacket - Abigail Mead/Nigel Goulding
2. Hello Vietnam - Johnny Wright
3. Chapel Of Love - The Dixie Cups
4. Wooley Bully - Sam The Sham And The Pharoahs
5. I Like It Like That - Chris Kenner
6. These Boots Are Made For Walking - Nancy Sinatra
7. Surfin' Bird - The Trashmen
8. The Marines' Hymn - The Goldman Band
9. Transition - Abigail Mead
10. Parris Island - Abigail Mead
11. Ruins - Abigail Mead
12. Leonard - Abigail Mead
13. Attack - Abigail Mead
14. Time Suspended - Abigail Mead
15. Sniper - Abigail Mead
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KILL BILL VOL 1 (2003)

Os filmes de Tarantino são aqueles raros exemplos de produções em que a seleção musical tem uma importância fundamental, funcionando tão bem quanto uma trilha incidental original.
Kill Bill Vol. 1 é o primeiro filme de Tarantino que conta com músicas especialmente compostas para ele. Quentin construiu uma trilha sonora resgatando, de sua discoteca particular, canções antigas e temas de outros filmes.
O álbum é uma salada musical com referências de filmes sobre a yakuza (a máfia japonesa) e spaghetti-western, com sonoridades retrô indo da surf music à trilhas de seriados dos anos 60.

1. Bang Bang (My Baby Shot Me Down) - Nancy Sinatra
2. That Certain Female - Charlie Feathers
3. The Grand Duel - (Parte Prima) - Luis Enrique Bacalov
4. Twisted Nerve - Bernard Herrmann
5. Queen of the Crime Council - Julie Dreyfus
6. Ode to Oren Ishii - RZA
7. Run Fay Fun - Isaac Hayes
8. Green Hornet - Al Hirt
9. Battle Without Honor or Humanity - Tomoyasu Hotei
10. Don't Let Me Be Misunderstood - Santa Esmeralda
11. Woo Hoo - 5.6.7.8's
12. Crane-White Lightning - RZA
13. The Flower of Carnage - Meiko Kaji
14. The Lonely Shepherd - Zamfir
15. You're My Wicked Life - David Carradine
16. Ironside - Quincy Jones
17. Super 16 - NEU!
18. Yakuza Oren 1 - RZA
19. Banister Fight - RZA
20. Flip Sting
21. Sword Swings
22. Axe Throws
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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

JAZZ

CHICK COREA - "Friends" (1978)

Armando Anthony Corea começou a tocar piano aos quatro anos e desde cedo escutava tanto os mestres do jazz como os mestres da música clássica. Chick Corea é, sem dúvida, um dos mais versáteis e técnicos pianistas da atualidade.O estilo de Corea é multifacetado, adaptando-se aos diferentes tipos de instrumentos que utiliza - piano acústico, piano elétrico, teclados portáteis e sintetizadores.
"Friends" é um dos melhores trabalhos solo de Chick, onde o pianista consegue criar grandes sonoridades, seja no piano acústico ou elétrico, acompanhado de Joe Farrell (sax soprano, sax tenor e flauta), Eddie Gomez (baixo) e Steve Gadd (bateria).

1. The One Step
2. Waltse For Dave
3. Children's Song: No.5
4. Samba Song
5. Friends
6. Sicily
7. Children's Song: No.15
8. Cappucino
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AZIMUTH - "Butterfly" (2008)

O grupo brasileiro Azimuth começou sua carreira no começo da década de 70, quando Marcos Valle (um dos grandes nomes da bossa nova) os convidaram para uma participação em um álbum. Pouco conhecido do grande público brasileiro, mudaram-se para os Estados Unidos no princípio da década de 80 e lançaram vários discos pela gravadora Milestone, que não saíram no Brasil.
O estilo do Azimuth foi batizado de MPB Jazz, com uma fusion bem original de samba, funk e jazz. A banda está sempre bem posicionada nas paradas internacionais de jazz e antenada com novas tendências, e muitos discos do Azimuth só saíram no Brasil por iniciativa dos músicos. Uma lástima, pois é um dos grupos mais finos de jazz do Brasil e um dos mais respeitados do mundo.

1. Butterfly
2. Os Cara La
3. Meu Doce Amigo
4. Caititu
5. Avenida Rio Branco
6. New Dawn
7. Triagem
8. Hole In One
9. Morning
10. Next Summer In Rio
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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

BIOGRAFIA - MINISTRY

Ministry, uma das bandas mais pesadas de todos os tempos, é sinônimo de Rock Industrial. Foi a primeira a unir os riffs do Heavy Metal com bateria eletrônica, sintetizadores e samplers.

É difícil falar sobre a importância do Ministry para as variantes do Heavy Metal tradicional que viriam a surgir mais à frente, mas basta dizer que, sem Ministry, bandas como Nine Inch Nails, Rammstein, White Zombie, Fear Factory, Skatenigs e até Slipknot não existiriam (e muitas outras ...)

A sonoridade pioneira da banda também serviu paraa turma que gostava de metal ou rock pesado quebrar o preconceito com a sonoridade eletrônica, e vice-versa. Mas não podemos falar que o Ministry era um grupo comercial ou que tinha um som acessível, porque isso não refletia de jeito nenhum realidade da banda.


Início

O líder Alain Jourgensen nasceu em Cuba, em 1958. Filho de refugiados, mudou-se para os Estados Unidos com sua mãe e passou a pular de cidade em cidade.

Trabalhou como DJ em rádios até criar o grupo Special Affect, junto com Frankie Nardiello (My Life With the Thrill Kill Kult), mais conhecido como Groovie Mann. Em 1981, com o baterista Stephen George, montou em Chicago o Ministry e lançou o single Cold Life, pelo selo Wax Trax!, com um som muito próximo ao feitos por grupos como Human League e Thompson Twins.


1983


Assinam com a gravadora Arista, por onde lançam 'With Sympathy', mantendo a mesma linha do trabalho anterior, o synthpop. Jourgensen disse, numa entrevista à revista Kerrang!, que o álbum não valia nem para ser roubado e que tinha sido gravado sob pressão da gravadora.

Insatisfeito com o resultado, Jourgensen volta a trabalhar com a Wax Trax, gravando diversas músicas com um estilo totalmente diferente e surge o projeto Revolting Cocks.

1986


'Twitch' (uma coletânea com os singles do grupo, sendo que metade das faixas são remixes) é lançado pela Sire Records. É um álbum mais denso de que o seus primeiros lançamentos, já contando com vários samplers.

Durante a turnê do disco Jourgensen conhece Paul Barker, baixista do The Blackouts, e à partir daí forjam uma parceria que duraria quase 20 anos. Também neste ano o Ministry embarca numa turnê européia ao lado do Front 242, é aí que o som do grupo começa a ficar mais pesado.

1987


Jourgensen trabalha com Nivek Ogre, do Skinny Puppy, no projeto PTP e resolve reativar o Ministry, agora com o baixista Paul Barker como membro oficial. O baterista Willian Rieflin, Mike Scaccia na guitarra e o vocalista Chris Connelly entraram no time como colaboradores.

Com esta formação lançam 'The Land of Rape and Honey', o divisor de águas da banda. Quebrando todos os conceitos vigentes, abusando dos samplers, sintetizadores, guitarras e vocais distorcidos, foi o pontapé inicial no que viria a ser conhecido como rock industrial. É deste álbum os primeiros hits do grupo, como Stigmata e The Missing, além da faixa título.

1989


Dois anos depois lançam 'The Mind is a Terrible Thing to Taste', seguindo à risca o estilo criado no álbum anterior. Um mix de guitarras pesadíssimas ligadas ao thrash metal junto com um ótimo trabalho de percussão e quilos de sintetizadores, dando forma ao pesadelo industrial que seria a marca registrada do Ministry.

Boa parte dos clichês do estilo feitos hoje em dia tem como influência direta este trabalho. Destaque para a faixa Thieves, que fez muito sucesso nas baladas indies aqui no Brasil, nos anos 80.

1990/1991


'In Case You Didn´t Feel Like Showing Up', álbum gravado ao vivo, reflete a turnê de The Mind Is... e agrega novos colaboradores para a banda: o baterista Martin Atkins e o guitarrista Willian Tucker.

Logo depois do lançamento do álbum ao vivo, Jourgenses volta-se para o Revolting Cocks, contando com a participação da dupla do Front 242 no projeto. Além do Revolting Cocks ele trabalha com Jello Biafra no projeto Lard e Trent Reznor (do Nine Inch Nails) com o 1000 Homo DJs e cria vários outros projetos: Acid Horse, Pailhead e Pigface.

O Ministry volta ao trabalho com o single Jesus Built My Hotrod, música co-escrita por Gibby Haynes do Butthole Surfers e que contou com uma super-exposição na MTV, antecedendo o álbum 'Psalm 69', lançado no ano seguinte. Este primeiro single foi muito executado pelas rádios rock brasileiras. O disco bateu no top 30 das paradas americanas e conseguiu disco de platina, tudo graças a leve ajuda que a MTV deu, veiculando massivamente os clipes de N.W.O. e Just One Fix. No mesmo ano o grupo toca no Lollapalooza, com um novo guitarrista, Louis Svitek.

1995


Independente do sucesso de Psalm 69, o excesso de drogas e problemas com a justiça fizeram o grupo perder muito tempo entre um lançamento e outro. A banda entrou em um acentuado processo de decadência e o grande número de projetos paralelos de Al Jourgensen e Paul Barker atrapalhou muito a criatividade da banda culminando com o disco mais fraco e criticado da carreira, 'Filth Pig'.

Jourgensen, então, volta a se dedicar a um de seus projetos e grava o primeiro disco do Lard, 'The Last Temptation of Reid' em parceria com Jello Biafra. Este álbum é um verdadeiro clássico do rock industrial, e Al se redime do fiasco de 'Filth Pig' .


1999/2001


Só neste ano um novo single do Ministry é lançado, Bad Blood, que entrou na trilha sonora do primeiro filme da série Matrix, abrindo o caminho para 'Dark Side of the Spoon'. O título deste álbum (O lado Negro da Colher) é uma referência aos problemas com o uso de heroína por parte dos membros da banda. O Ministry é indicado ao Grammy de 2000 com a música Bad Blood, mas perdem o prêmio para o Black Sabbath. Logo depois são dispensados da gravadora Warner.

Mostrando que os problemas nunca chegam sozinhos, o grupo estava escalado para se apresentar no Ozzfest, mas foi deixado de lado pela produção do evento. A saída da Warner também atrapalhou o lançamento de três discos ao vivo, pela Ipecac Records (de Mike Patton), baseados em material da turnê Psalm 69. Dos três discos prometidos, apenas um, o Live Psalm 69 Tour, foi realmente lançado na época ( um novo título, Psalm 69 Live, sairia em 2004).

Em 2001 o grupo participa do filme A.I., de Steven Spielberg, e grava uma canção para a trilha, a música é lançada na coletânea Greatest Fits. Apesar da grande divulgação o single não vende nada, mas ajuda o grupo a assinar um contrato com a Sanctuary Records. Pela nova gravadora sai o álbum 'Sphinctour', um trabalho ao vivo, feito sob medida para os fãs que ficaram desapontados com o não lançamento dos álbuns ao vivo, prometidos pela Ipecac Records.

2003


É lançado um novo disco com músicas inéditas, 'Animositisonmina', marcando a volta da banda ao som feito em Psalm 69, ou seja, a volta de riffs furiosos e baterias eletrônicas na velocidade da luz.

O destaque do álbum é uma cover para The Light Pours Out Of Me, do Magazine.

2004

O baixista Paul Barker deixa o Ministry e Jourgensen convidou outros músicos para criar 'The Houses Of The Molé', e de acordo com várias críticas, a ressurreição do Ministry. The Houses Of The Molé é um fenomenal disco de rock pesado, com a conhecida mistura de industrial e metal que fez a fama do Ministry, e onde quase todas as faixas começam com a letra W (referência a George W. Bush, odiado pela banda).

No mesmo ano sai o disco 'Twiched', lançado apenas na Inglaterra, com versões para as músicas do álbum 'Twiche', de 1985.


2006

O disco Rio Grande Blood é lançado e o presidente norte-americano George W. Bush mais uma vez é alvo de boa parte das letras, que trazem gritos de revolta da população, trechos de discursos e palavras que se repetem. Além de Jourgensen, o line up no disco conta com Paul Raven (Killing Joke) no baixo, Tommy Victor (Prong), Mike Scaccia nas guitarras e Joey Jordison (Slipknot) na bateria.


2007

Com o lançamento do álbum 'The Last Sucker' é fechada a trilogia conceitual contra o governo do atual presidente norte-americano George W. Bush, iniciada por 'Houses of the Mole' e seguida de 'Rio Grande Blood'. Em julho deste ano também foi lançado o álbum 'Rio Grande Dub' com versões remixadas do disco 'Rio Grande Blood' (2006).


2008

Al Jourgensen cumpre sua promessa feita em 2006 e anuncia oficialmente o fim do Ministry após a turnê C-U-La Tour, iniciada em 26 de março e com a última apresentação em Dublin, em 26 de Julho. Entre os motivos para o término das atividades, ele destacou a manutenção de seu novo selo, 13th Planet Records, a produção de bandas, projetos paralelos e, principalmente, evitar que o Ministry se torne uma caricatura: "and doing crappy Aerosmith and Rolling Stones albums 30 years later", segundo as palavras de Al Jourgensen.

Triste ainda é constatar que a trilha dessa despedida é simplesmente um dos álbuns mais destruidores da carreira do Ministry, 'The Last Sucker'. Fica aquela sensação que o Ministry ainda teria muito mais para oferer.

O fim da banda deixa o mundo mais careta, mal-humorado e politicamente correto. Com a saída do baixista, ex-parceiro e único colaborador fixo Paul Barker em 2003 , o Ministry termina sua existência da mesma forma como começou - pelas mãos de Alain Jourgensen, como uma one-man-band.

Abaixo segue a trilogia anti-Bush criada por Al Jourgensen e seus asseclas:


HOUSES OF THE MOLÉ (2004)

1. No W
2. Waiting
3. Worthless
4. Wrong
5. Warp City
6. WTV
7. World
8. WYKJ
9. Worm
10. 23
11. 69
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RIO GRANDE BLOOD (2006)


1. Rio Grande Blood
2. Senor Peligro
3. Gangreen
4. Fear (Is Big Business)
5. Lies Lies Lies
6. The Great Satan
7. Yellow Cake
8. Palestina
9. Ass Clown
10. Khyber Pass
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THE LAST SUCKER (2007)

1. Let's Go
2. Watch Yourself
3. Life Is Good
4. The Dick Song
5. The Last Sucker
6. No Glory
7. Death & Destruction
8. Roadhouse Blues
9. Die In A Crash
10. End Of Days (Pt. 1)
11. End Of Days (Pt. 2)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

FUNK

POLISH FUNK VOL 1 - "The Unique Selection Of Rare Grooves From Poland Of The 70's" (2007)

Funk produzido na Polônia ? E ainda em pleno 70's ?
Pois é, nem sabia da existência de funk por lá, mas é impressionante a qualidade da funkeira produzida pelos polacos atrás da Cortina de Ferro ! Devido ao duro controle comunista nas fronteiras da Polônia, muita coisa boa feita por lá ficou perdida ou guardada à sete chaves do conhecimento do público ocidental.
O time da Soul Service DJ fez um trabalho fantástico e os frutos colhidos depois de tantos anos de pesquisas e buscas foram as ótimas compilações Polish Funk, com muito swing, funk jazz e grooves psicodélicos e vocais easy listening, mas com um tempero eslavo...
Vale muito a pena conferir.

1. Big Band Katowice – Sorcerer
2. Abc – Za dużo chcesz/You Want Too Much
3. Henryk Debich – Melodia
4. Novi Singers – Introduction
5. Henryk Debich – Bądź wieczorem w dyskotece/See You At The Disco Tonight
6. Breakout – Słuchaj rytmu/Listen To The Rhythm
7. Jerzy Milian – Z nutą w herbie/Note In a Crest
8. Grażyna Łobaszewska i Ergo Band – Za górą gór/Past The Pile of Piles
9. Piotr Figiel – Dyplomowany galernik/Qualified Galley-slave
10. Bemibek – Panie, co pan/What'cha Doin', Mister
11. Czerwone Gitary – Coda
12. Piotr Figiel Ensemble – Agent 008
13. Kombi – Jak ja to wytrzymam / How Can I Stand It
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PARLIAMENT - "Up for the Down Stroke" (1974)

George Clinton é uma das figuras mais influentes da Black Music norte-americana. Desde os 70's, demonstrou seu pioneirismo à frente do Parliament e do Funkadelic, misturando elementos de soul, funk,rock e muita psicodelia para criar uma sonoridade verdadeiramente única.
Nos anos 70, George Clinton, com suas bandas Parliament, e, posteriormente, Funkadelic, desenvolveu um tipo de funk mais pesado, influenciado pela psicodelia. As duas bandas tinham músicos em comum, o que as tornou conhecidas como 'Funkadelic-Parliament'. Esta fusão deu origem ao chamado 'P-Funk', que se referia tanto à banda quanto ao sub-gênero que desenvolveu.

1. Up For The Down Stoke
2. Testify
3. The Goose
4. I Can Move You (If You Let Me)
5. I Just Got Back
6. All Your Goodies Are Gone
7. Whatever Makes Baby Feel Good
8. Presence Of A Brain
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PULP FUSION VOL 6 - "Magnum" (2001)

Lançadas pelo selo SoulJazz, as coletâneas Pulp Fusion (divididas em 8 álbuns) são as cartas na manga de muitos produtores e DJ’s. Da pesada.
Você encontrá pérolas lapidadas por gente grande, que sabe exatamente onde o acorde termina e a viagem começa...São clássicos que levam a gente pra lá de Bagdad, com funk de primeiríssima linha, que se encontra com o jazz e rare grooves. Se houver mistura melhor no Planeta, quem criou a esconde muito bem...
Confira outros volumes destas coletâneas aqui, nas seções FUNK/GROOVES de : Dezembro/2007: Vol 3, Janeiro: Vol 7, Abril: Vol 5, Maio: Vol 8, Julho: Vol 2 e Agosto: Vol 1.

1. Evolution – Magnum
2. Fensewak – Mandrill
3. Scrossword Puzzle – Sly Stone
4. Goin’ To See My Baby – The Fatback Band
5. Theme Song – Brass and Steel Wood
6. The Worm – Jimmy McGriff
7. Turn Off The Lights – Larry Young’s Fuel
8. Let’s Dance – Pleasure
9. Pick Up The Pieces – A.A.B.B
10. Grand Central Shuttle – Jonny Griffith
11. VJC – Clifford Coulter
12. Povo – Freddie Hubard
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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

BOSSA NOVA

GETZ/GILBERTO - "Stan Getz/João Gilberto - Featuring: Antonio Carlos Jobim" (1963)

Este foi o primeiro álbum a projetar a Bossa Nova em escala mundial, gravado nos dias 18 e 19 de março de 1963, em New York. Ele foi responsável por todo o frenesi que estamos cansados de saber sobre quando o ritmo chegou ao coração da América.
A formação principal no disco conta com João Gilberto, Astrud Gilberto, Tom Jobim, Milton Banana, Sebastião Neto, Tommy Williams e Stan Getz.O saxofonista soa totalmente integrado ao som dos brasileiros, tanto que é um nome sempre considerado na construção da Bossa Nova.
"Getz/Gilberto" é considerado um dos melhores álbuns de jazz (brasileiro) da história e foi uma revolução na música mundial, com uma sonoridade sofisticadíssima e a melhor gravação já feita de Garota de Ipanema. Com vocal de Astrud Gilberto, viria a se tornar a segunda música mais tocada no mundo em todo o século XX, atrás apenas de "Yesterday", dos Beatles.

1. The Girl From Ipanema
2. Doralice Stan Getz
3. Para Machuchar Meu Coracao
4. Desafinado
5. Corcovado (Quiet Nights Of Quiet Stars)
6. Só Danço Samba
7. O Grande Amor
8. Vivo Sonhando
9. The Girl From Ipanema
10. Corcovado (Quiet Nights Of Quiet Stars)
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TAMBA TRIO - "Tamba Trio" (1962)

Formado em março de 1962 no Bottle's Bar, no Beco das Garrafas por Luiz Eça (piano), Bebeto Castilho (baixo, flauta, sax) e Hélcio Milito (bateria), o Tamba Trio foi o mais importante conjunto instrumental entre os vários que surgiram através das portas abertas pela Bossa Nova. No início acompanhavam principalmente cantoras, como Maysa e Leny Andrade, e ainda contavam com o pianista Luís Carlos Vinhas e o violonista Roberto Menescal.
Ótimos instrumentistas, ocasionais cantores, tocando juntos e acompanhando vários músicos, os três então jovens membros do Tamba surgiram acrescentando elementos à formula da Bossa: ênfase na parte instrumental, arranjos modernistas, harmonias jazzísticas e muito espaço para improvisação.
Neste primeiro disco o trio aparece tocando músicas do próprio Luiz Eça e de compositores como Tom Jobim, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Durval Ferreira.

1. Tamba
2. Batida diferente
3. Influência do jazz
4. Samba de uma nota só
5. Alegria de viver
6. O barquinho
7. Minha saudade
8. Nós e o mar
9. Samba novo
10. O amor que acabou
11. Mania de "snobismo"
12. Batucada
13. Ai, se eu pudesse
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FRANCIS ALBERT SINATRA & ANTONIO CARLOS JOBIM - "Arranged and Conducted by Claus Ogerman" (1967)

Enquanto tomava um chope com amigos no mesmo bar celebrizado por "Garota de Ipanema", Tom recebeu o mais surpreendente telefonema de sua vida. Do outro lado da linha, ninguém menos que Frank Sinatra, "The Voice" queria gravar um disco só com músicas de Tom. Foi uma conversa curta e Tom topou na mesma hora.

Quando se recuperou da surpresa, Tom lembrou-se da esnobada que um editor nova-iorquino lhe dera três anos antes, envolvendo indiretamente a figura de Sinatra. Que ironia...

Em janeiro de 1967 hospedou-se no Sunset Marquis de Los Angeles para dar início ao trabalho, afinal adiado porque Sinatra refugiara-se em Barbados para esquecer mais uma desavença conjugal com Mia Farrow.

Enquanto esperava, repassou todos os arranjos com Ogerman, compôs mais duas músicas ("Wave" e "Triste") e quase morreu de tédio.As gravações de "Albert Francis Sinatra & Antonio Carlos Jobim" começaram às 20:00 h do dia 30, no Studio One da Warner Western Sound, em Sunset Strip.

Por precaução, Sinatra gravou primeiro dois dos três standards americanos incluídos no repertório, "Baubles, Bangles and Beads" e "I Concentrate on You", por ainda não ter intimidade com o ritmo da Bossa.A primeira de Tom que ele encarou foi "Dindi", seguida de "Change Partners". A última faixa da noite foi "Inútil Paisagem". Apesar do natural nervosismo do brasileiro, a sessão transcorreu num clima de extrema afabilidade e nas duas noites seguintes não seria diferente.

A crítica americana elegeu o encontro de Sinatra e Jobim o álbum do ano.Nas vendas perdeu apenas para "Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band", dos Beatles. Um segundo disco com os dois seria gravado dois anos depois, com o título de "Sinatra & Company", com arranjos de Eumir Deodato. Àquela altura, Tom e o cantor já haviam se tornado amigos.

The Voice e The Genious proporcionaram o verdadeiro grande encontro, relembrando grandes clássicos da música de Tom Jobim. Um álbum fabuloso, digno de ser chamado de Clássico e indispensável em qualquer discoteca de quem gosta de Bossa Nova.

1. The Girl From Ipanema
2. Dindi
3. Change Partners
4. Quiet Night Of Quiet Stars
5. Meditation
6. If You Never Come To Me
7. How Insensitive
8. I Concentrate On You
9. Baubles, Bangles & Beads
10. Once I Loved
11. One Note Samba
12. Don't Ever Go Away
13. Wave
14. Bonita
15. Someone To Lght Up My Life
16. Desafinado
17. Água De Beber
18. Song Of The Sabia
19. This Happy Madness
20. Triste
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Les Claypool - "Phantom Patriot"

terça-feira, 9 de setembro de 2008

REGGAE

A lendária gravadora jamaicana Studio One foi fundada por Clement "Coxsone" Dodd em 1963 e é descrita como a "Motown da Jamaica". Ela esteve envolvida com a maioria dos principais movimentos musicais da Jamaica durante os anos 60 e 70, incluindo o ska, rocksteady, reggae, dub e dancehall.

Sir Clement "Coxsone" Dodd (1932-2004) gravou em seu Studio One quase todos os grandes nomes da música jamaicana : The Skatalites, Bob Marley and the Wailers, Lee "Scratch" Perry, Burning Spear, Toots & the Maytals, John Holt, Horace Andy, Ken Boothe, Freddie McGregor, Dennis Brown, Jackie Mittoo, Gladiators, Michigan & Smiley, Wailing Souls, Dillinger, Delroy Wilson, Heptones, Johnny Osbourne, Marcia Griffiths (of the I-Threes), Sugar Minott, The Abyssinians, Culture, Soul Vendors, Lone Ranger e Alton Ellis.

A Soul Jazz Records é conhecida pelo seu exaustivo trabalho de investigação sonora, chegando a um nível quase arqueológico. Durante mais de uma década a editora inglesa sediada em Londres lançou inúmeros singles e compilações que ficaram para a história, como as ótimas séries "Studio One", explorando e resgatando as raízes mais profundas do reggae.

STUDIO ONE - "Roots Vol 1" (2001)

1. Meditation - Cyclones, Count Ossie
2. Natty Don't Go - Brentford Rockers, Cornell Campbell,
3. Africa Here I Come - Freddie McGregor, Freddie McGregor, Sound Dimension
4. Lumumbo - Bunny & Skitter
5. Addis a Baba - The All Stars,Willie Williams
6. Set Me Free - L Crosdale, Drumbago & Rebel Group
7. Far Beyond - The New Establishment, Leroy "Horsemouth" Wallace
8. More Creation - Lennie Hibbert
9. Blackish White - Alton Ellis, Sound Dimension
10. Fear Not - Winston Jarrett, Sound Dimension
11. Drum Song - Devon Russell
12. Africa - The Gaylads
13. School Children - Black Brothers, The New Establishment
14. You'll Get Your Pay - Brentford Disco Set, Linton Cooper
15. Congo Rock - Sound Dimension
16. African Challenge - Zoot Sims
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STUDIO ONE - "Roots Vol 2" (2005)

1. Willie Williams – Jah Righteous Plan
2. Al Campbell – Take A Ride
3. Cedric Im Brooks – Satta Massagana
4. Didley Sibley – Message of Old
5. Jackie Bernard – Jah Jah Way
6. Devon Russell – Jah Hold The Key
7. Zoot Sims – Small Garden
8. The Saints – Sleeping Trees
9. Larry Marshall – Run Babylon
10. Vin Gordon – Babylon Rock
11. The Gladiators – Talawah
12. Prince Francis – African Skank
13. Cedric Im Brooks – Full Time
14. Prince Lincoln – True Experience
15. Joseph Hill – Behold The Land
16. Winston Mathews – Sun Is Shining
17. Karl Bryan – 2K Strut
18. Zion All Stars – Holy Mount Zion
19. Tommy McCook – Tenor on Call
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STUDIO ONE - "Roots Vol 3" (2007)

1. Freddie Mckay — (I'm) A Free Man
2. Jennifer Lara — A Change Is Gonna Come
3. Alton & Zoot — Oppression
4. Winston Flames — In A Armagideon
5. Dillinger — Babylon Fever
6. The Gladiators — Re Arrange
7. Vin Gordon — Fullness
8. Larry Marshall — Better Must Come
9. Cliff Stewart — Burn Collie
10. Im And Count Ossie — So Long Rastafari Calling
11. The Nightingales — What A Situation
12. Clifton Gibbs & The Selected Few — Brimstone & Fire
13. Dub Specialist — Musical Science
14. Prince Jazzbo — Creation Skank
15. Errol Dunkley — Way Down Low
16. Lloyd Forest — Where It's At
17. The Dynamic Four — Let's Make Love
18. Judah Eskender Tafari — Jah Light
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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

SURF MUSIC

THE TORMENTOS - "Grab Your Board !" (2005)

Este é o segundo disco do The Tormentos, banda argentina de garage surf rock 60's, formada em 2002 por Marcelo di Paola (baixo), Culebra e Dacho X (guitarras) e Coco Reinols (bateria). Todas as faixas foram produzidas pelo próprio grupo ao lado de Gonzalo Rainoldi, com participações especiais de Luna Lunatic, Victor Mazzaro, Ariel Aguilar e Nacho Maratea.
Destaques para "Moon Over Marin", "Santa Clara Del Mar", "El Justiceiro" e "Pool Rider". O The Tormentos esteve em novembro de 2004 no Brasil mostrando sua surf music.

1. Tormentos
2. Surf Party
3. The Search for the Lost Tiki
4. New Wave
5. U.F.O. Incident
6. Take Off or Die!
7. Moon Over Marin
8. Blue Eyed Little Baby
9. Fuga e La Medianoche
10. Santa Clara Del Mar
11. El Justiceiro
12. The Impostor
13. Scatter Shield
14. Pool Rider
15. Tormentos (Reprise)
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LOST LEGENDS OF SURF GUITAR VOL 3 - "Cheater Stomp !" (2003)

Coletânea que reúne vários grupos obscuros e outros lendários, numa compilação que faz um resgate finíssimo da Surf Music Old School californiana. As faixas são todas da década de 60, de um período de 61 à 64, e todas instrumentais.
Bandas clássicas que só serão encontradas (e com muita sorte) apenas em vinil, perdidos em alguma garagem empoeirada do Sul da Califórnia....

1. Cheater Stomp - The Fabulous Playboys
2. Squad Car - P.J. & Artie
3. Satan's Theme - The Challengers
4. Hot Cinders - The Progressives
5. Scorpion - The Vibrants
6. Mr. Motor - Thom Starr & The Galaxies
7. (They Call The Wind) Maria - P.J. & Artie
8. Surfbeat - The Surfriders
9. Rampage - The Challengers
10. Istambul - The Gladiators
11. Fink - P.J. & Artie
12. Rum Runner - The Surfriders
13. Heatwave - Thom Starr & The Galaxies
14. Wildfire - The Vibrants
15. Strange Fever - Thom Starr & The Galaxies
16. Man Of Mystery - The Progressives
17. Volcanic Action - The Challengers
18. Moon Shot - Kenny & The Fiends
19. Shortnin' Bread - The Fabulous Playboys
20. Spanish Moon - The Travelers
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LOS JAVELIN - "Surfabilly & Roll" (2005)

Banda venezuela de surf music old school fundada em 2001 com claras influências de Astronauts, Pyramits, Dick Dale e The Ventures.
"Surfabilly And Roll" é um surf-rockabilly-indie com muito reverb nas guitarras, inspirado em trilhas sonoras de filmes e seriados de TV dos anos 60.
Os Javelin já estiveram aqui no Brasil em 2006, no Festival de Surf Music que rolou no SESC Pompéia.

1. Tubo De Escape
2. Los Manganzonians Atacan
3. Disip
4. Doris Day
5. El Inspector
6. Cementerio General Del Surf
7. Psycho-Silbon
8. La Mexicana
9. Moliendo Café
10. Tarantino
11. La Bronka Club
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