FELIZ 2008 GALERA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

DESEJO A TODOS OS VISITANTES UM ÓTIMO 2008, COM MUITA PAZ, REALIZAÇÕES E CLARO, AMOR, OH YEAH !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

ANO QUE VEM ESTE BLOG VAI BOMBAR COM VÁRIOS SONS BACANAS E MUITA COISA INTERESSANTE !

É NOISE !

ELECTROBOSSA

BOSSA 'N' ROSES" (2007)

Bossa N´ Roses" é o título do CD que saiu agora, no início de dezembro, trazendo releituras de canções do Guns'n' Roses em andamento Bossa Nova. De acordo com o produtor argentino, que assina como "Miko Jackson": "Este CD é a mescla perfeita entre a suavidade da Bossa Nova e do Jazz com uma aura de nostagia, harmonia e sensualidade, aplicados aos sucessos do Guns N´ Roses".Neste disco bacana, todas as músicas tem vozes femininas e a bossa também é alternada com o lounge e electro. Boa sacada do produtor hermano...

1. Intro

2. Patience (Cool Wave Mix)

3. Sweet Child O' Mine

4. Paradise City (Vibes Edition)

5. November Rain (B&H Version)

6. You Could Be Mine

7. Knockin' on Heaven's Door

8. Since I Don't Have You

9. Don't Cry

10. Welcome to The Jungle (808 Remix)

11. It's So Easy

12. Used To Love Her

13. Live and Let Die (Rua Do Cosmos Mix)

14. Outro
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BOSSACUCANOVA - "Brasilidade" (2001)

Bossa Cuca Nova é um projeto que surgiu de uma brincadeira de amigos. Alexandre Moreira, Marcelinho Da Lua e Márcio Menescal eram engenheiros de som dos estúdios da gravadora Albatroz, que conta com um vasto catálogo de Bossa Nova e um dia resolveram remixar uma gravação de “Só Danço Samba”, do grupo Os Cariocas. A mistura de bossa com música eletrônica agradou aos artistas, que passaram a autorizar remixes de suas gravações. Durante uma viagem à Nova York para mixar seu disco solo, o músico carioca Marcelo D2 levou o cd do Bossacucanova e a repercussão foi extremamente positiva entre os produtores. Tanto que em 1999 o grupo foi convidado para fazer uma turnê pelos Estados Unidos e Canadá e teve seu disco distribuído nos mercados de lá e da Europa.

1. Telefone (Roberto Menescal - Ronaldo Bôscoli)
2. Nanã (Mário Telles - Moacyr Santos)
3. Rio (Roberto Menescal - Ronaldo Bôscoli)
4. Guanabara (Roberto Menescal - Bossacucanova)
5. Água de beber (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
6. Garota de Ipanema (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
7. A morte de um deus de sal (Roberto Menescal - Ronaldo Bôscoli)
8. Brasilidade (Roberto Menescal - Bossacucanova)
9. Surfboard (Tom Jobim)
10. Nós e o mar (Roberto Menescal - Ronaldo Bôscoli)
11. Mais perto do mar (Roberto Menescal - Bossacucanova)
12. Bye bye, Brasil (Chico Buarque - Roberto Menescal)
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FUNK/GROOVES

PULP FUSION VOL 3 - "Revenge of Ghetto Grooves"

Lançados pelo selo SoulJazz, as coletâneas Pulp Fusion (divididas em 7 álbuns) são as cartas na manga de muitos produtores e DJ’s. Da pesada. Você encontrá pérolas lapidadas por gente grande, que sabe exatamente onde o acorde termina e a viagem começa. São clássicos que levam a gente pra lá de Bagdad, com funk de primeiríssima linha, se encontrando e misturando-se com o jazz. Se houver mistura melhor no Planeta, quem criou a esconde muito bem ...

Posto neste mês o Pulp Fusion Vol 3... A missão até a postagem do sétimo volume será cumprida nos próximos meses, oh yeah !

1. Joyous (Pleasure)

2. The Blackbyrds’ Theme

3. Slick Eddie (Sonny Stitt)

4. Thank you (Joe Thomas)

5. Africana (The Propositions)

6. Haw-Right Now (Patrice Rushen)

7. Like a thief in the night (Michael Longo)

8. The Blackbyrds’ Theme

9. Darkest light (Lafayette Afro Rock Band)

10. Magnetic feel (Jack McDuff)
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ROCK - INDUSTRIAL

MINISTRY - "PSALM 69" (1992)

Este disco é meu predileto da banda texana Ministry. "Psalm 69", foi lançado em 1992, logo após a primeira Guerra do Golfo e traz duas músicas ( "N.W.O." e "Hero") que tratam daquele conflito no Golfo Pérsico, detonado por Bush Pai. Logo na faixa 1, as referências começam no nome: "N.W.O.", abreviatura para "New World Order". Este discurso de Bush foi sampleado e repetido inúmeras vezes dizendo a palavra "New World Order" na voz de Bush."Hero", a faixa 4 (uma das coisas mais pesadas que já ouvi) a Guerra no Golfo é tratada com os EUA mandando seus soldados para o combate como se estivessem brincando de G.I. Joe (brinquedo popular da década de 80 e também uma gíria de soldado), para roubar petróleo, sem se importar com os direitos de ninguém.

Impressionante como a sonoridade (riffs monstruosos e hipnóticos, batidas na velocidade da luz, a voz gutural de Al Jourgensen) e as letras deste disco continuam atuais depois de 15 anos...

1. N.W.O
2. Just One Fix
3. TV II
4. Hero
5. Jesus Built My Hotrod
6. Scarecrow
7. Psalm 69
8. Corrosion
9. Grace
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SKATENIGS - Stupid People Shouldn't Breed (1995)

Altamente recomendável para fãs de Ministry, Revolting Cocks ou KMFDM. Mais uma ótima banda de rock industrial do Texas.

1. Chemical imbalance
2. I got it made
3. Stand tall
4. Shit authority
5. Horny for evil
6. Poundsauce
7. Fight da suckas
8. Loudspeaker
9. Roadkill
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SAMBA ROCK

JORGE BEN - "Jazz Potatoes" (1973)

Raridade do Mestre Jorge, que dispensa maiores apresentações... O destaque vai para as faixas "Coisa Nostra" e "Minha Menina" (também gravada pelos Mutantes). Sensacional, não é preciso dizer mais nada.

1. Cosa Nostra
2. Jazz Potatoes
3. Hino Do Flamengo
4. Queremos Guerra
5. A Minha Menina
6. A Lua é Minha
7. Sem essa no. 05
8. Lá vem Salgueiro
9. O sabor poético da Literatura de Cordel
10. Tô com Deus, Tô com Amor
11. Tá na Hora
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WILSON DAS NEVES - "Som Quente é o Das Neves" (1969)

Wilson das Neves (hoje com 71 anos) Baterista de reputação inabalável, membro da velha guarda da escola de samba Império Serrano e um dos nossos monumentos da MPB, passou a vida acompanhando músicos renomados, entre eles Elizeth Cardoso, Elza Soares, Roberto Carlos, Elis Regina (no Olimpia de Paris), Clara Nunes, Eumir Deodato, Wilson Simonal, Beth Carvalho, Alcione, Sarah Vaughan, Toots Thilemans, Sy Oliver e Michel Legrand. Neste álbum, inteiro instrumental, Wilson mostra muito swing e também mistura funk/samba rock/jazz e um pouco de bossa, claro, tudo com batidas tropicais....

1. Se Você Pensa (Roberto Carlos /Erasmo Carlos)
2. Sambaloo (Salvador)
3. Irene (Caetano Veloso)
4. California Soul (N. Ashford /V. Simpson)
5. Wilsamba (Roberto Menescal)
6. Jornada (Roberto Menescal)
7. Zazueira (Jorge Ben)
8. Tio Macro (Salvador)
9. The Love is (Erlon Chaves /Tibério Gaspar)
10. Fly me to The Moon (B. Howard)
11. Bólido 74 (João Carlos Pegorero)
12. Soulful Strut (E. Record /S. Sanders)
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BRANCA DI NEVE - "Branca Mete Bronca ! - Vol. 1 e 2" (1986/1989)

Cantor e percussionista paulistano de samba rock, infelizmente morto precocemente em 1989, Branca deixou para a posteridade dois grande álbuns cheio de swing, bom-humor e malícia. "Branca Mete Bronca! - Vol 1" (1987) trouxe alguns clássicos que são sucesso até hoje nas pistas como a versão samba-rock de "Nêgo Dito" de Itamar Assumpção. A voz rouca de Branca balança ainda mais com "Kid Brilhantina", "Pensamento Verde", "Falsa Magra" de Jorge Ben e "Canaviá" de Marku Ribas. Branca Mete Bronca!- Vol. 2 (1989) veio com mais Itamar ("Fico Louco") e Jorge Ben ("Quer Moleza"), mas o melhor fica com a dançante "Saudades de Minha Preta" e a belíssima "Garra Corinthiana".

1. Boca Louca
2. Canaviá
3. Falsa Magra
4. Reprise
5. Nêgo Dito
6. A Cor de Deus
7. Pensamento Verde
8. Kid Brilhantina
9. Salgueiro é uma Raiz
10. Saudades da Minha Preta
11. Maria Inês
12. Oi
13. Diz
14. Fico Louco
15. Salve a Raça Negra
16. Quer Moleza
17. Garra Corinthiana
18. Ciumeira
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JAZZ

DAVE BRUBECK QUARTET - "Time out" (1959)

Time Out é um daqueles álbuns vitais, que transcende fronteiras musicais. Um musicólogo negro, Willis James, foi o primeiro a reconhecer a revolução musical que o album Time Out provocou, em 1959. O pianista Dave Brubeck ao lado do saxofonista Paul Desmond, do baixista Eugene Wright e do baterista Joe Morello, provou que o jazz podia escapar do formato 4/4.

Comercialmente, de “Time Out”, em 1958, foi extraído o primeiro single de jazz a vender mais de 1 milhão de cópias (Take five/Blue Rondo à la Turk). Foi também o disco que inseriu o jazz em definitivo no mainstream, no panteão das artes ditas respeitáveis e, portanto, passíveis de consumo (sem culpas) pela classe média norte-americana.

1. Blue Rondo A La Turk
2. Strange Meadow Lark
3. Take Five
4. Three To Get Ready
5. Kathy's Waltz
6. Everybody's Jumpin'
7. Pick Up Sticks
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JOHN COLTRANE - "Giant Steps" (1959)

Poucos artistas foram influentes no jazz como o saxofonista John Coltrane. Em cada um dos vários períodos principais da sua carreira foram produzidos trabalhos clássicos que permanecem até o dia de hoje como modelos para os jazzistas do mundo inteiro. Em 1955 Coltrane se integrou ao Miles Davis Quintet como saxofonista-tenor, evoluindo rapidamente a ponto de se tornar um dos artistas mais poderosos desse grupo formidável. Infelizmente, em 1957 Coltrane foi despedido do Quintet devido ao uso da heroína. Depois de deixar as drogas, Coltrane trabalhou por um tempo com Thelonious Monk. Retornou ao quinteto de Miles Davis e em 1959 o esforço solista de Coltrane em "Giant Steps" que teve o acompanhamento de piano-baixo-bateria, o colocou no devido lugar na história do jazz.

1. Giant Steps
2. Cousin Mary
3. Countdown
4. Spiral
5. Syeeda's Song Flute
6. Naima
7. Mr. P.C.
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REGGAE/RAGGA/DUB

CANNABISSIMO - "Rap & Ragga" (1998)

Compilação francesa que reúne vários nomes do rap e do ragga francês. A série "Cannabissimo" conta com artistas de orientação pró-legalização da Cannabis e também por uma política de maior tolerância da herb na França e em outros países europeus.

1. Cheeba-intro - Montecristo
2. L'apérispliff - 113
3. Cannabiz - Moutar (feat 3HA & Doudou Masta)
4. Légalisez la ganja - Raggasonic
5. Les herbes du mal - Le Sid
6. Expert sur le terrain - Ghetto Prodige
7. Je lache pas - Lord Kossity
8. Cheeba - Montecristo
9. La panacée - Sai Sai
10. Illégal - Sister Bea a.ka. Gen-Si
11. L'amspliffficateur - Too Leust
12. Légitime défonce - Les Peuls Foutus
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K2R RIDDIM - "Carnet de Roots" (2002)

Grupo francês de reggae formado em 1992, que faz uma ótima mistura de dub, ragga, ska e principalmente reggae. "Take the ska train" pode ser considerado, nesta versão do K2R Riddim como um clássico do ska !

1. If You Want To Move
2. One By One
3. Woman's Love
4. Interlude
5. Take The Ska Train
6. La Discrimination
7. Horns In The Moon
8. Flava Dub
9. La Lutte Réelle
10. Miss Millie
11. Politika
12. Music Vibes
13. Murder
14. Tribute To The Old School
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BOB MARLEY - "Kaya" (1978)

Seu verdadeiro nome era Robert Nesta Marley. Divulgou o reggae jamaicano no Ocidente sem fazer concessões à música comercial. Suas gravações, iniciadas em 1961, caracterizavam-se pelo ritmo da música e pela crítica social, que falava da repressão aos negros, sobretudo na Jamaica.

1. Easy Skanking
2. Kaya
3. Is This Love
4. Sun Is Shining
5. Satisfy My Soul
6. She's Gone
7. Misty Morning
8. Crisis
9. Running Away
10. Time Will Tell
11. Smile Jamaica
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SURF MUSIC

LOST LEGENDS OF SURF GUITAR VOL 1 - "Big noise from Waimea!" (2003)

Coletânea que reúne vários grupos obscuros e outros lendários, numa compilação que faz um resgate finíssimo da Surf Music! As faixas são todas da década de 60, de um período de 61 à 64, e todas instrumentais. Bandas clássicas que só serão encontradas em vinil, perdidos em alguma garagem empoeirada do Sul da Califórnia.... Hang Ten !!!

1. El Gato - The Chandelles
2. Loophole - The Royal Coachmen
3. Big Noise From Waimea - The Ebb Tides
4. Gear! - Dave Myers and his Surf-tones
5. The Breeze And I - Steve and The Emperors
6. Failsafe - The Original Surfaris
7. Jetster - The Chandelles
8. The Rising Surf - The Tandems
9. Contact - The Pyramids
10. Surfs Up - The Original Surfaris
11. Cemetary Stomp - The Essex
12. The Jester - The Jesters
13. Repeating - The Royal Coachmen
14. Pressure - The Pyramids
15. Ian Fleming Theme - The Menn
16. Pray For Surf - The Essex
17. Point Surf - The Surf Teens
18. Ishamatsu - The Centurions
19. Exotic - The Original Surfaris
20. Beyond The Surf - The Tandems
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XAVIER RUDD - "Food in the Belly" (2005)

De nacionalidade australiana, Xavier Rudd faz questão de não omitir as suas origens na sua música, enriquecida com o som inconfundível do didgeridoo. Há também uma slide guitar primorosamente tocada, djembes, harmônica, etc. As canções falam dos costumes: amor, política (sobretudo no que respeita à defesa do povo aborígene), natureza e de surf.

1. The Letter
2. Messages
3. Pockets of Peace
4. Fortune Teller
5. Energy Song
6. The Mother
7. Food in the Belly
8. My Missing
9. Mana
10. Connie's Song
11. Famine
12. Generation Fade
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ROCK

RAGE AGAINST THE MACHINE - "Rage Against the Machine" (1992)

As causas políticas e sociais, a defesa das minorias e outros temas "incendiários" constituíram-se, desde sempre, como primado da obra dos Rage Against The Machine. Ao combinarem o rock mais duro às letras mais explosivas, os Rage conquistaram uma legião de fãs, que para além do gosto pela música, partilham decerto o espírito da luta feita pelos homens de Los Angeles. No final de 1992, a banda já abria shows do Body Count, Public Enemy, Pearl Jam, além de uma turnê européia com o Suicidal Tendencies.

Com o álbum "Rage Against the Machine" a crítica foi unânime ao considerar a banda como uma das mais importantes novidades no cenário do rock americano. O disco mostrou o carisma único do som do Rage, uma combinação do rock mais pesado com rap, usando samples e transformando as letras em verdadeiros motivos de combate.

1. Bombtrack
2. Killing In The Name
3. Take The Power Back
4. Settle For Nothing
5. Bullet In The Head
6. Know Your Enemy
7. Wake Up
8. Fistful Of Steel
9. Township Rebellion
10. Freedom
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RADIOHEAD -"Kid A" (2000)

Quarto disco do Radiohead e bastante elogiado pela crítica, mas para muitos fãs houve um impacto inicial, uma vez que Thom Yorke e seus parceiros mergulharam de vez em sonoridades experimentais e anti-convencionais. Thom Yorke taxou "Kid A" como um suicídio comercial, e disse em todas as entrevistas que estava cansado de fazer rock, e que a partir desse disco queria fazer apenas 'música'. E que assim seja! Afinal, "Kid A", assim como os três discos anteriores, é 'música' da melhor qualidade.

O anti-comercial Kid A, contudo, se tornou o disco mais vendido do Radiohead. Sem single, videoclipe ou turnê de divulgação, o álbum dividiu opiniões e deixou claro que o grupo estava desafiando a indústria musical.

1. Everything In Its Right Place

2. Kid A

3. The National Anthem

4. How To Disappear Completely

5. Treefingers

6. Optimistic

7. In Limbo

8. Idioteque

9. Morning Bell

10. Motion Picture Soundtrack
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FRANK BLACK - " Teenager of the year" (1994)

Para não ficar dúvida do fim dos Pixies, Charles Francis Kitteridge trocou seu nome artístico de Black Francis para Frank Black. Começava a carreira solo do cara que liderou uma das bandas mais cultuadas na virada dos anos 80 para os 90. Teenager Of The Year mostra que Frank Black não estava preocupado em seguir tendências, mas sim, fazer seu próprio caminho musical. No disco: influências mexicanas em "Olé Mulholand", experimentalismo em "Two Reelers" e "Abstract Plain, [I Want to Live on an]" e rock básico "Bad Wicked Word". Teenager Of The Year foi o último disco pelo selo 4AD, gravadora que Frank Black estava desde a época dos Pixies.

1. Whatever Happened To Pong?
2. Thalassocracy
3. (I Want To Live On An) Abstract Plain
4. Calistan
5. The Vanishing Spies
6. Speedy Marie
7. Headache
8. Sir Rockaby
9. Freedom Rock
10. Two Reelers
11. Fiddle Riddle
12. Ole Mulholland
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FAITH NO MORE - "Angel Dust" (1992)

Sem dúvidas, o melhor trabalho do FNM. Lembra em grande parte um outro projeto do vocalista Mike Patton, o Mr. Bungle. Este disco tem uma outra prosposta musical: Mike Patton participa de todo o projeto criativo do disco e pôde exercitar o experimentalismo e o gosto pelo bizarro que marcou o seu trabalho no Mr. Bungle e em outros projetos. Musicalmente a banda também mostra uma evolução, incorporando elementos eletrônicos e teclados mais climáticos, proporcionando uma atmosfera cinematográfica e sombria a algumas canções. A crítica americana e fãs antigos não gostaram muito , pois o funk-metal dos 3 discos anteriores é deixado de lado, bem como Patton fazendo questão em shows de negar o lado "sex-symbol" que possuía na época. Pérola da década de 90.

1. Land Of Sunshine
2. Caffeine
3. Midlife Crisis
4. RV
5. Smaller And Smaller
6. Everything's Ruined
7. Malpractice
8. Kindergarten
9. Be Aggressive
10. A Small Victory
11. Crack Hitler
12. Jizzlobber
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BIOGRAFIA - JELLO BIAFRA, O ÚLTIMO PUNK (Parte I)

JELLO BIAFRA HOJE

Se os Ramones são os pais do punk, este cara é o professor. Jello Biafra vive perto de São Francisco em uma casa própria sem muito luxo. Tem gravadores, muito papel e uma enorme biblioteca carregada de livros de história e política, seu assunto favorito. Até porque, para ele, política e música não são lá muito diferentes. Desde que chegou à fama com sua antiga banda, os Dead Kennedys, suas letras, fúria e uma inconfundível ironia estão a serviço da resistência ao silencioso totalitarismo que, segundo ele, faz dos EUA o triunfo do fascismo.

Apesar do desgaste com a questão dos tribunais envolvendo os antigos ex-integrantes do Dead Kennedys, Jello tem estado mais envolvido do que nunca na realização de palestras pela América em favor das liberdades civis. Biafra também esteve na lista dos presidenciáveis do Partido Verde nas últimas eleições, tendo o jornalista Mummia Abu-Jammal como possível vice-presidente, mesmo estando este no corredor da morte.

No ano passado, Jello fez algumas participações em shows de Ice-T/Body Count, cantando “Cop Killer”, e Henry Rollins – na turnê beneficente ao West Memphis Three (três jovens condenados à morte sob absurdas alegações) -, cantando o clássico do Black Flag “Jealous Again”.O Lard também fez uma raríssima jam session em março de 2003, em Los Angeles, como parte de um show do Ministry, tocando as faixas “War Pimp Renaissance” e “I Wanna Be a Drug-Sniffing Dog”. Biafra foi convidado ainda por Fat Mike, do NOFX, para participar da Punk Voter, entidade que visa incentivar jovens americanos a votar. O mesmo Fat Mike, que é dono do selo Fat Wreck, lançou recentemente a coletânea Rock Against Bush, que inclui várias bandas e artistas contrários à administração de George W. Bush. Biafra cedeu a canção “That’s Progress”, gravada com o D.O.A. em 1989.

Também em 2003, Jello participou da música “Allah Save Queens”, da banda Carpet Bombers for Peace, imitando a voz de Bush filho. A faixa aparece na coletânea beneficente Salt in the Wound.Envolvido com política até o pescoço e preparando o lançamento do CD com o Melvins, Biafra descarta qualquer possibilidade de participar do reformado Dead Kennedys: “Eles (Ray, Flouride e Peligro) têm me levado à côrte por quase seis anos e recusado qualquer tentativa de reconciliação. (…) Acho que dificilmente estarei decepcionando os fãs ao não participar dessa picaretagem nostálgica”.

DEAD KENNEDYS E O LITÍGIO

Depois do fim dos Dead Kennedys, aconteceu um desgastante e embaraçoso processo movido por seus ex-colegas de banda, East Bay Ray, Klaus Flouride e D.H. Peligro, que forçou Biafra a diminuir o ritmo de sua produção musical. O caso, quase tão surreal quanto o confisco dos posters de Frankenchrist, em 1986, abre precedentes para que qualquer artista processe uma gravadora quando achar que seus velhos discos deixaram de ser divulgados. É basicamente nisso que se sustenta a argumentação dos três músicos que, ainda por cima, ressuscitaram o Dead Kennedys para realizar constrangedoras turnês.

“Estou profundamente enojado com os ex-integrantes do DK. Não consigo acreditar que eles tenham virado as costas e urinado em cima de tudo aquilo em que a banda sempre se apoiou, revelando-se pessoas tão podres e gananciosas. Eles me processaram por não agir como uma gravadora de rock corporativo e o que desencadeou tudo isso foi minha recusa em deixar que ‘Holiday in Cambodia’ fosse usada num comercial da Levi’s. Para mim (ter feito isso), seria a maior facada nas costas das pessoas que apoiaram nossa música e o conceito por trás dela durante todos esses anos. (…) Tem sido muito difícil preservar meu orgulho pela música, e separar isso do fato que eles se tornaram traidores imundos”, declarou Biafra ao fanzine Juice Mag, em 2001.

No dia 16 de julho de 2006, porém, a guerra parece ter chegado ao fim. Através de um comunicado em seu website, Jello afirmou: “Eu e a Alternative Tentacles largamos mão de buscar alguma justiça no processo ganancioso movido pelos três ex-Dead Kennedys (…). A côrte negou-se a ouvir qualquer prova das muitas coisas sinistras que eles fizeram desde o (início do) processo. Mas isso não quer dizer que o veredito ou a decisão do juiz sejam mais verdadeiras que a eleição democrática de George W. Bush (…). Nós continuaremos nos opondo à imbelicização e à cafetinagem do catálogo do Dead Kennedys, aos shows cafonas de ‘reunião’, à venda da minha imagem para video games etc (…). Encerrar nossa defesa legal não quer dizer apoiar ou recomendar qualquer lançamento do Dead Kennedys pelas gravadores Decay Music, Manifesto, Plastic Head, Cleopatra, MVD etc. Eu não posso. Estou muito envergonhado”.

Fontes : Rockpress # 60 (Texto de Eduardo Abreu), Trip # 148 (Texto de Bruno Torturra Nogueira)

BIOGRAFIA - JELLO BIAFRA, O ÚLTIMO PUNK (Parte II)

O INÍCIO

Nascido em 17 de junho de 1958 e criado em Boulder, Colorado, Eric Reed Boucher, mais conhecido como Jello Biafra, garante que descobriu o rock’n’roll aos sete anos de idade, quando seus pais sintonizaram por acaso uma rádio rock. Foi esse o grande empurrão que faltava para que ele montasse sua própria banda, anos mais tarde, na efervescente San Francisco.

É um dos mais cáusticos,influentes e ferrenhos críticos da política dos Estados Unidos, insuflando idéias socialistas e revolucionárias para centenas de milhares de jovens há mais de 20 anos. Em 1979 foi candidato à prefeitura de San Francisco. Possuidor de uma personalidade ímpar e dono de uma retórica que faz inveja à maioria dos artistas supostamente politizados, Jello Biafra deve ser lembrado pelo caráter político de sua obra, sejam suas palestras (ou spoken words) lançadas em CD ou os discos do Dead Kennedys e tantos outros projetos paralelos com nomes importantes do rock, que marcaram duas gerações de punk rockers.

DEAD KENNEDYS

Fresh Fruits for Rotting Vegetables, o primeiro LP do Dead Kennedys, lançado em 1980, é entrada obrigatória em qualquer ranking que se proponha a compilar os melhores álbuns de punk de todos os tempos. Angular, irônico e baseado numa sonoridade própria, mas que bebeu na fonte da surf music e do insano rockabilly dos Cramps, o disco de estréia do Dead Kennedys tem todas as características de clássico. Canções como “Holiday in Cambodia” e “California Übber Alles” transformaram-se em hinos punks e, posteriormente, em hits alternativos que freqüentavam qualquer festinha punk ou new wave da década de 80. Não por acaso, foram essas as únicas músicas do grupo executadas ocasionalmente em FMs.

Após o primeiro LP, o Dead Kennedys já havia conquistado aura cult nos EUA, inclusive por ter sido o primeiro grupo punk americano a excursionar pelo Reino Unido sem o suporte de uma grande gravadora. Desde o início a banda teve seu material lançado pela Alternative Tentacles Records, selo fundado por Jello.

Como muitas outras bandas da época, o Dead Kennedys pegou carona no hardcore, subgênero que se disseminou na América inicialmente com o Bad Brains, quarteto negro de Washington DC. O EP In God We Trust, Inc, de 1981, trazia uma carga sonora explosiva e Biafra mais ferino do que nunca. Ted, o baterista original, dava lugar a D.H. Peligro, que, desta forma, juntava-se ao baixista Klaus Floride e ao singular guitarrista East Bay Ray. Um ano depois era lançado o segundo álbum de estúdio – o feroz Plastic Surgery Disasters - que a Alternative Tentacles editaria junto com In God We Trust, Inc num único CD, ainda no início da era compact disc.

Em 1985, o Dead Kennedys lançaria seu álbum mais polêmico e também o favorito de Jello Biafra: Frankenchrist. O disco traz algumas das canções mais elaboradas do repertório da banda, passeando pela melaconlia de “This Could be Anywhere”, o tema musical “robótico” de “At My Job”, chegando à irresistível “MTV Get Off the Air”, hardcore abrasivo com adição de trompetes e letra que ridiculariza a Music Television.

Frankenchrist também resultou no primeiro processo criminal contra um LP na história americana. O motivo: um poster do artista plástico e escultor suíço H.R. Giger, vencedor do Oscar de efeitos visuais pelo filme Alien, que era parte integrante do LP e foi considerado obsceno pela Justiça da Califórnia. Em abril de 1986, oficiais das polícias de San Francisco e Los Angeles invadiram as sedes da Alternative Tentacles e da distribuidora Mordam Records, além do apartamento de Biafra, para confiscar os discos.

O episódio levou Biafra a comprar uma histórica briga contra o PMRC (Parental Music Resource Center), órgão responsável por classificar música e conferir aos álbuns o infame selo “Parental Advisory: Explicit Lyrics”, que indica quando um CD traz palavreado chulo ou citações a suícidio, homossexualismo, entre outros. À época, a manda-chuva do PMRC era a senhora Tipper Gore, esposa do candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais americanas, Al Gore.

Bedtime for Democracy, o derradeiro LP, lançado em 1986, retoma um pouco da velocidade e agressividade hardcore, destilando a fúria de Biafra contra a estupidez americana. O título do álbum é uma resposta apropriada ao crescimento da censura naquele país e à tragédia de erros que se transformou o “caso Frankenchrist”. Embora mais irado que o anterior, Bedtime também apresenta melodias elaboradas (“Cesspools in Eden”, “D.M.S.O.), resultando num trabalho sólido e que fecha um ciclo na história do punk americano. O Black Flag também encerraria as atividades naquele ano, lançando aquele movimento musical num período de limbo completo.

JELLO E SEUS PROJETOS

JELLO BIAFRA WITH D.O.A. (1989) - O ano de 89 também marcou o lançamento de Last Scream of the Missing Neighbors, disco composto em colaboração com a veterana banda canadense D.O.A., integrante do cast da Alternative Tentacles e, possivelmente, o mais famoso grupo punk saído do Canadá. Os “vizinhos” do título do disco são os dois países norte-americanos que, nesse caso, assinam um belíssimo álbum de punk rock.

Disponível para download na sessão Punk/Hardcore de Dezembro

LARD (1990) - Quem nunca prestou atenção ao que Biafra produziu depois do Dead Kennedys, deve corrigir essa falha musical com o impressionante The Last Temptation of Reid, do Lard. Lançado em 1990 pelo mesmo time de Power of Lard, reforçado pelo baterista William Rieflin (Ministry, KMFDM) em duas faixas, o álbum foi gravado no lendário estúdio Chicago Trax, segunda casa de Al Jourgensen, e é um dos registros mais violentos, psicóticos e criativos da década de 90. Nem mesmo o Ministry em seus momentos mais inspirados superou composições como “Forkboy” (música usada na cena da rebelião de presos de “Assassinos por Natureza”), “Pinneapple Face” e “Sylvestre Matuschka”. The Last Temptation of Reid é o casamento perfeito dos riffs venenosos de Al Jourgensen e toda a atmosfera de pesadelo eletrônico do Ministry com a peculiar inflexão vocal de Jello Biafra. Não é exagero afirmar, pela intensidade de cada faixa e a singularidade de cada letra, que The Last Temptation of Reid é uma obra-prima perdida da última década. Outros álbuns do Lard : "Power of Lard" (EP), "70's Rock must die", "Pure Chewing Satisfaction"¹.

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TUMOR CIRCUS (1991) - Ao lado de três integrantes do Steel Pole Bathtub e do australiano Charlie Tolnay, do King Snake Roost, forjou o projeto Tumor Circus, que lançaria álbum homônimo. O resultado é o material mais estranho e menos comentado que Biafra ajudou a criar. O som tem um tipo de “sujeira” que não existe em qualquer outro disco que ele tenha participado. As letras se encaixam perfeitamente com esse material, já que guardam pouca ou nenhuma semelhança com outros temas de interesse de Jello.

JELLO BIAFRA WITH NOMEANSNO (1991) - Uma colaboração entre Jello e a insana banda canadense NoMeansNo: The Sky is Falling and I Want My Mommy. Além do título hilário, o disco desfila oito faixas que vão do punk rock clássico (“Bad”), ao hardcore no melhor estilo de Bedtime for Democracy (“Jesus Was a Terrorist”). Mas isso é o mais convencional que saiu da união entre Biafra e o NoMeansNo. As demais faixas de The Sky is Falling trazem jazz-punk (“Bruce’s Diary”), os riffs pirantes de Mr. Wrong (especialmente a faixa-título e “Ride the Flume”) e toda a claustrofobia sonora da estranha “Chew”.

JELLO BIAFRA WITH MOJO NIXON (1994) - Em 1994 ainda não soava tão cool juntar punk e country music, mas Jello Biafra abraçou a idéia de gravar um álbum com o cantor Mojo Nixon. Ainda que Prairie Home Invasion traga menos interferências punk do que se poderia supor, o disco é uma agradável mistura de gêneros primos como country tradicional, rockabilly e o que foi batizado recentemente de “alt-country”. Há pitadas de Dead Kennedys em pelo menos duas faixas (“Buy my Snake Oil” e “Mascot Mania”), mas o clima geral é de um passeio pela música americana de raiz, com uma pegada mais rockeira e letras muito bem humoradas. “Atomic Power”, por exemplo, é regravação de um jingle dos anos 50 para promover as benesses da energia atômica (!), “Will the Fetus Be Aborted” é uma paródia do standard country “Will the Circle be Unbroken” e “Are You Drinking with Me, Jesus?”, composição original cantada por Mojo Nixon, fala sobre um cara que encontra Cristo num bar. Prairie Home Invasion também tem letras sérias (“Burgers of Wrath” e “Hamlet Chicken Plant Disaster”) e uma deliciosa regravação para “Convoy in the Sky”, de Jimi Jones, com arranjos que remetem às trilhas dos filmes de spaghetti western.

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NO WTO COMBO (2000) - É uma banda e a resposta musical ao famigerado encontro da OMC em Seattle, ocorrido entre o final de novembro e o início de dezembro de 1999. Idealizado por Biafra, em parceria com o ex-baixista do Nirvana Krist Novoselic, o No WTO Combo realizou um único show e contou ainda com as participações do guitarrista Kim Thayil (ex-Soundgarden) e da baterista Gina (Sweet 75). Live from the Battle of Seattle é o nome do disco.

JELLO BIAFRA WITH MELVINS (2006) - Never Breathe What You Can’t See é o título do novo trabalho de Jello Biafra, escrito em colaboração com a lendária banda americana Melvins e que chega ao mercado em outubro. O álbum põe fim a um hiato de quatro anos desde o EP 70’s Rock Must Die, do Lard, e registra uma nova parceria musical entre Biafra e uma banda em dez anos – a última tinha acontecido com Mojo Nixon e seus Toadliquors.

Fontes : Rockpress #60 (Texto de Eduardo Abreu), Revista Trip #148 (Texto de Bruno Torturra Nogueira).

MPB/BOSSA NOVA

MUTANTES - "Mutantes e seus cometas no país do Baurets" (1972)

Uma das mais importantes bandas do rock nacional, os Mutantes são reconhecidos até hoje, não só por nós brasileiros, mas por grandes artistas em todo o mundo, pela sua criatividade, ousadia e por ter a coragem de ser vanguarda numa época retrógrada.O disco Mutantes e Seus Cometas no País dos Baurets, lançado em um dos períodos mais críticos da história brasileira, foi censurado (a faixa "Cabeludo Patriota" teve de mudar de nome e foram sobrepostos ruídos para esconder a frase "...o meu cabelo é verde e amarelo..."). O LP mostrou a transição da banda em direção ao rock progressivo, com influências evidentes dos grupos Emerson, Lake & Palmer e Yes. Consta aqui o maior sucesso dos Mutantes, "Balada do Louco".

1. Posso perder minha mulher, minha mãe, desde que eu tenha o rock and roll
2. Vida de cachorro
3. Dune Buggy
4. Cantor de Mambo
5. Beijo exagerado
6. Todo mundo pastou
7. Balada do louco
8. A hora e a vez do cabelo nascer
9. Rua Augusta
10. Mutantes e seus cometas no país do Baurets
11. Todo mundo pastou II
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TOM JOBIM - "Passarim" (1986)

O que falar de Tom? Pianista, compositor, cantor, arranjador, violonista. Um dos maiores representantes da música brasileira no Mundo. Um dos criadores do movimento Bossa Nova. Um gênio da nossa MPB.

1.Passarim

2. Bebel
3. Borzeguim
4. Looks Like December
5. Isabella
6. Fascinatin' Rhythm
7. Chansong
8. Samba do Soho
9. Luiza
10. Brasil Nativo
11. Gabriela
12. Anos Dourados
13. Passarim
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LOUNGE/CHILL-OUT/NU-JAZZ

CANNABISSIMO -"Electro" (2005)

Interessante e muito boa compilação francesa que reúne vários nomes do electro, lounge e chill-out mundiais. A série "Cannabissimo" conta com artistas de orientação pró-legalização da Cannabis e por uma política de maior tolerância na França e em outros países.

1. Mother Nature - Fauna Flash

2. Strong #$% Weed - Deal

3. Bubble Gum - K N R

4. Dread A The Roughest - Desmond Williams

5. Free Your Mind - Aryel

6. Smoke Weed Every Day - Crydamoure

7. Dont Bogart That Joint, Marius - Captain K. Verne

8. Soul Trip - Charles Lester

9. Samira - The Little Drummer Boy

10. Rain Of Yours - Studio Pagol

11. Loco Dub Motion - Budzahead

12. Blunt This Day - Popa Levi

13. Nuages - People On Process

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MORCHEEBA -"Who can you trust ?" (1996)

Grupo inglês que faz um som com batidas suaves e hipnóticas de trip hop e ambient grooves. Ótimo para se escutar no final do dia, sossegado e deixando seus problemas pra trás... Recomendado para todos aqueles que querem escutar um bom chill-out e relaxar...

1. Moog Island
2. Trigger Hippie
3. Post Houmous
4. Tape Loop
5. Never An Easy Way
6. Howling
7. Small Town
8. Enjoy The Wait
9. Col
10. Who Can You Trust?
11. Almost Done
12. End Theme
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ST GERMAIN - "Tourist" (2000)

St Germain é um projeto criado pelo francês Ludovic Navarre. Um som que representa bem o Nu Jazz, estilo de música que mistura jazz com house. Mas neste disco clássico, a mistura não fica só por aí, há também latin beats, dub, eletrônico e blues. Destaque para as faixas "Sure Thing" e "So Flute".

1. Rose Rouge

2. Montego Bay Spleen

3. So Flute

4. Land Of...

5. Latin Note

6. Sure Thing

7. Pont Des Arts

8. La Goutte D'Or

9. What You Think About...

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SKA/SKA-JAZZ/ROCKSTEADY

RUDER THAN YOU -"Big Step" (1996)

O Ruder Than You faz sua própia versão da Era 2Tone do ska, neste disco tem uma boa mistura de funk, rock e também reggae. Este é um dos melhores e mais sólidos discos do catálogo da Moon SKA Records (lendária gravadora de bandas de ska cujo donos eram os Toasters). Grandes representantes do ska 3rd wave. "I Want Justice", nesta versão do Ruder Than You, pode ser já considerada um clássico do ska !

1. Future Girl
2. Take This
3. Safe Enough
4. Your Mind In Mine
5. Just Might Like It That Way
6. Swallow Blood
7. Get Some Peace
8. Rich Man's Robin Hood
9. Easter
10. I Want Justice
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MUSTARD PLUG - Evildoers Beware ( 1997)

Banda de Michigan já com mais de 10 anos de estrada, faz um ska terceira onda bem divertido e dançante, e também o MP faz uma boa levada ska-core em suas canções.

1. Box
2. Suburband Homesick Blues
3. Never Be
4. You
5. Mendoza
6. Go
7. Jerry
8. Not Again
9. Miss Michigan
10. Sadie May
11. Dressed Up
12. Beer (Song)
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THE MIGHTY MIGHTY BOSSTONES - Let's face it (1997)

Formado em 1986, o Bosstones foi o pioneiro do ska-core, misturando a energia e o alto astral do ska com uma pegada punk, abrindo caminho para uma legião de bandas e admiradores deste estilo de ska !

1. Noise Brigade
2. The Rascal King
3. Royal Oil
4. The Impression That I Get
5. Let's Face It
6. That Bug Bit Me
7. Another Drinkin' Song
8. Numbered Days The
9. Break So Easily
10. Nevermind Me
11. Desensitized T
12. 1-2-8
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PUNK ROCK/HARDCORE

GUNS 'N' WANKERS - "For Dancing and Listening" (1994)

O Guns 'N' Wankers é a banda inglesa de hardcore Snuff. Este disco é uma raridade. Vocais com reverbs e oito castanhadas do melhor hardcore para a posteridade. Som similar ao NOFX.

1. Blah blah blah
2. Skin Deep
3. Nervous
4. Help
5. Blown Away
6. Sunstroke
7. Surprise
8. Raise Your Glass
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RANCID - "B-sides Collection"

Os amigos de infância, Tim Armstrong (vocal / guitarra) e Matt Freeman (baixo / vocal) começaram a tocar juntos quando ainda estavam no colégio, com o que mais tarde seria a banda Operation Ivy, uma das bandas punk mais influentes dos anos 80. Em 89, o Operation Ivy se separa e os dois passam mais de 1 ano tentando achar um baterista competente, até que desistem e resolvem apostar num skatista chamado Brett Reed. A aposta deu certo e em 1991, estava formado o Rancid.

1. I wanna riot
2. Brixton
3. Brad Logan
4. The Brodels
5. Blast'Em
6. Cash, Culture and Violence
7. Things to come
8. Endrina
9. Stop
10. I'm not the only one
11. Battering
12. The sentence
13. Media Controller
14. Idle hands
15. Tenderloin
16. Ballad of Jimmy & Johnny
17. Dope sick girl18. Radio radio radio
19. Just a feeling
20. Something's going to die tonight
21. Cheat
22. I wanna riot (with Stubborn All Stars)
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JELLO BIAFRA WITH D.O.A. - Last scram of the missing neighbors (1989)

Encontro de Jello Biafra, ex-vocalista da lendária banda punk Dead Kennedys com os veteranos do D.O.A., um dos, se não o maior representande da cena punk no Canadá. O resultado : pura paulada na orelha !

1. That's progress
2. Attack of the peacekeepers
3. Wish I was in El Salvador
4. Power is boring
5. We gotta get out of this place
6. Full metal jackoff
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GAROTOS PODRES - Mais podres do que nunca (1985)

Heróis do street punk nacional, mais vinte anos na ativa, sem perder o punch. Primeiro disco deles, e na minha opinião, o melhor.

1. Nâo devemos temer
2. Johnny
3. Insatisfaçâo
4. Maldita preguiça
5. Vou fazar coco
6. Anarkia oi
7. Eu nâo sei o que quero
8. Papai-Noel velho batuta
9. Miseraveis ovelhas
10. Libertade (Onde está?)
11. Führer
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CRO MAGS - Age of Quarrel (1986)

Umas das mais importantes bandas da cena hardcore de NY, foi pioneira na fusão de heavy metal e punk. Hardcore agressivo.

1. We Gotta Know
2. World Peace
3. Show You No Mercy
4. Malfunction
5. Street Justice
6. Survival of the Streets
7. Seekers of the Truth
8. It's the Limit
9. Hard Times
10. By Myself
11. Don't Tread on Me
12. Face the Facts
13. Do Unto Others
14. Life of my Own
15. Signs of the Times
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ROCKABILLY/PSICHOBILLY

REVEREND HORTON HEAT - Liquor in the Front (1994)

Disco produzido por Al Jourgensen (Ministry), todas as músicas falam de carros velozes, sexo, álcool e brigas... Pra escutar bem alto. Esta banda é um power trio do Texas formado em 1985 e ao lado de Cramps e Meteors, são os maiores representantes do psychobilly.
1. Big Sky
2. Baddest Of The Bad
3. One Time For Me
4. Five-O Ford
5. In Your Wildest Dreams
6. Yeah, Right
7. Cruisin' For A Bruisin'
8. I Could Get Used To It
9. Liquor, Beer & Wine 1
0. I Can't Surf 11. Jezebel
12. Rockin' Dog
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BRIAN SETZER ORCHESTRA - "Vavoom" (2000)

Brian Setzer, guitarrista do Stray Cats, uma das melhores bandas de rockabilly do mundo, montou esta Big Band, que conta com 20 integrantes, com muitos metais, contrabaixo, bateria e duas backing vocals no melhor estilo "pin-up". E claro, o mestre Brian Setzer à frente dela tocando guitarra e cantando vários clássicos da Era do Swing com um estilo de rockabilly moderno ! Recomendadíssimo.

1. Pennsylvania 6-5000
2. Jumpin' East Of Java
3. Americano
4. You Can't Rock Me
5. Gettin' In The Mood
6. Drive Like Lightnin'
7. Mack The Knife
8. Caravan
9. The Footloose Doll
10. From Here To Eternity
11. That's The Kind Of Sugar Papa Likes
12. '49 Mercury Blues
13. Jukebox
14. Gloria
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WORLD MUSIC

BUENA VISTA SOCIAL CLUB

O músico Ry Cooder, em 1996 reuniu a nata da Velha Guarda cubana ( Ibrahim Ferrer, Rubén González, Eliades Ochoa, Omara Portuondo, Compay Segundo, entre outros, além do próprio Ry Cooder ) para gravar o premiado álbum "Buena Vista Social Club", despertando uma nova onda de interesse e adesão aos ritmos latinos mais tradicionais, como a salsa.
O cineasta Wim Wenders (amigo de Ry Cooder) viajou à Cuba e criou o documentário que resgistra a performance destes músicos e resgasta também algumas histórias de suas vidas em Havana. Ambos, disco e documentários, são muito bons !

1. Chan Chan
2. De Camino A La Vereda
3. El Cuarto De Tula
4. Pueblo Nuevo
5. Dos Gardenias
6. Y Tu Que Has Hecho
7. Veinte Anos
8. El Carretero
9. Candela
10. Amor De Loca Juventud
11. Orgullecida
12. Murmullo

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ROCK - CLÁSSICOS

JIMMI HENDRIX - "Axis: Bold as Love" (1967)

O segundo album de Jimi Hendrix ressoa fortemente através da historia do rock. É um album vital, que contém alguns de marcos miliários consagrados do rock. Traz a veia psicodélica de " Castles Made of Sand ", a contagiante "Little Miss Lover" e a bela "Little Wing." Hendrix emociona com "If 6 was 9, " onde toca sua tradicional e distorcida guitarra acompanhada de flautas marroquinas. Essa obra-prima termina com a clássica "Bold As Love" Hendrix sonhou o impossível e transmite esse sentimento nas cordas de sua guitarra.

1. EXP
2. Up From The Skies
3. Spanish Castle Magic
4. Wait Until Tomorrow
5. Ain't No Telling
6. Little Wing
7. If 6 Was 9
8. You Got Me Floatin'
9. Castles Made Of Sand
10. She's So Fine
11. One Rainy Wish
12. Little Miss Lover
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RAP/HIP HOP

PUBLIC ENEMY - "It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back " (1995)

Este álbum do Public Enemy foi o sinal de que hip hop explodiu como uma granada nos EUA e também no resto do mundo. É um rap abrasivo, hardcore e tão eloqüente como um discurso de JFK. É um clássico atrás do outro neste disco.Chuck D. declama como um mestre, apoiado por Flavor Flav. Eles obtiveram a energia de pessoas desesperadas nos guetos, lutando por uma vida melhor e sem preconceito. É um dos discos mais influentes do rap.

1. Countdown To Armageddon

2. Bring The Noise

3. Don't Believe The Hype

4. Cold Lampin' With Flavor

5. Terminator X To The Edge Of Panic

6. Mind Terrorist

7. Louder Than A Bomb

8. Caught, Can We Get A Witness?

9. Show Em Whatcha Got

10. She Watch Channel Zero?!

11. Night Of The Living Baseheads

12. Black Steel In The Hour Of Chaos

13. Security Of The First World

14. Rebel Without A Pause

15. Prophets Of Rage

16. Party For Your Right To Fight
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ANTIPOP CONSORTIUM - "Arrhythmia" (2000)

O trio de rap nova iorquino Antipop Consortium faz um rap de vanguarda. O trio vive um descompasso com relação ao mundo de rap norte-americano atual, em que correntes de ouro e autopromoção, embaladas por um som que está mais para rhythm'n'blues do que para hip hop, são a tônica. Em "Arrhythmia" não há raps sobre o tamanho do membro viril, sobre a grandeza dos rappers ou em homenagem às figuras seminais do movimento. Em vez disto, há observações ácidas sobre o "império do mal" que, segundo o trio, o mundo hip hop norte americano se tornou, raps irônicos sobre o estado paranóico das coisas no mundo e experimentações sonoras.

1. Contraption
2. Bubblz
3. Ping Pong
4. Dead In Motion
5. Mega
6. Silver Heat
7. EKG
8. Ghostlawns
9. We Kill Soap Scum
10. Traum
11. Tron Man Speaks
12. Focused
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HOUSE OF PAIN - "Fine Malt lyrics"(1992)

Liderados pelo rapper Everlast (representante da primeira geração de garotos brancos em NY a fazer hip hop e rap, junto com os Beastie Boys) o House of Pain ganhou notoriedade com a música "Jump Around"(1992). Ícone dos anos 90, com batidas pesadas, samples de clássicos misturados com trompetes e sonoplastia de várias coisas, caiu no gosto de um público mais core por causa do seu agressivo. O grupo se desfez em 1996.

1. Salutations
2. Jump Around
3. Put Your Head Out
4. Top O' Morning To Ya
5. Commercial 1
6. House And The Rising Sun
7. Shamrocks And Shenanigans
8. House Of Pain Athem
9. Danny Boy, Danny Boy
10. Guess Who's Back
11. Commercial 2
12. Put On Your Shit Kickers
13. Come And Get Some Of This
14. Life Goes On 15. One For The Road
16. Feel It 17. All My Love
18. Jump Around (Pete Rock Remix)
19. Shamrocks And Shenanigans (Butch Vig Mix)
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